Compromisso com a Diversidade e Inclusão

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) deu um passo importante em novembro ao criar a Comissão Organizadora encarregada de liderar a consulta pública sobre a política de prevenção, acolhimento e combate aos assédios, racismo e todas as formas de discriminação em sua instituição. Essa ação demonstra o comprometimento da gestão universitária em promover uma cultura de transparência e engajamento social na formulação de políticas que visam garantir direitos e dignidade no ambiente acadêmico.

A minuta da política, que será submetida à consulta pública, foi elaborada através da Câmara Permanente de Prevenção, Acolhimento e Enfrentamento às Situações de Assédio Moral, Sexual e Discriminação, criada pela Portaria nº 144, datada de 11 de abril de 2024. O desenvolvimento deste documento envolveu a formação de um grupo de trabalho dedicado, seguido de um rigoroso processo de análise por parte dos membros da Câmara, assegurando um debate técnico, diversificado e fundamentado. A elaboração da minuta teve um enfoque interseccional, buscando abordar a complexidade das diversas formas de opressão que afetam os diferentes grupos da comunidade universitária.

Diálogo Aberto com a Comunidade Acadêmica

A consulta pública, cuja data de abertura será divulgada em breve, tem como objetivo fomentar um diálogo construtivo entre estudantes, servidores técnico-administrativos, docentes e todos os demais membros da comunidade acadêmica, com a intenção de aprimorar a política institucional em questão. Para facilitar essa participação, um edital será publicado contendo informações detalhadas sobre as etapas, prazos e métodos de envolvimento, incluindo a realização de audiências públicas e outras estratégias de divulgação ao longo do período de consulta.

Com essa iniciativa, a UFBA reitera sua determinação em construir coletivamente políticas institucionais que promovam um ambiente de respeito, acolhimento e efetiva resistência contra todas as formas de discriminação. Ao engajar a comunidade acadêmica nesse processo, a universidade busca não apenas atender a demandas históricas, mas também construir uma cultura mais inclusiva e equitativa dentro de suas instalações.

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