Arte com Identidade e Potência no 4º Salão Mestre D’Armas

A cena artística do Distrito Federal e Entorno ganha um novo fôlego com a 4ª edição do Salão Mestre D’Armas – Arte e Patrimônio 2025. A Associação dos Amigos do Centro Histórico de Planaltina (AACHP) anunciou os 15 artistas selecionados para participar deste evento significativo, que reflete a força da arte contemporânea fora do Plano Piloto. A curadoria do Salão buscou obras que, em harmonia com o patrimônio local, evidenciam o talento e a criatividade pulsantes na região.

Os artistas escolhidos são: Dalton Camargos, Dayse Barros, Douglas Ferreira, Enthon Sousa, Gabriela Mutti, Isadora Jochims, Jan Araújo, Jeff Du Prado, Lídice Silveira, Manduca Nogueira, Nina Maia, Paula Calderon, Sonia Guerra, Thalita Perfeito e William Gutt. Cada um deles traz uma proposta singular, refletindo a diversidade e a renovação da produção artística local.

A temática central do Salão gira em torno do patrimônio material, imaterial e ambiental, com obras que celebram referências culturais, como a Igrejinha São Sebastião, a Folia do Divino e o Vale do Amanhecer. Essa abordagem reafirma que a periferia do DF não só produz arte de qualidade, mas também tem o direito de consumir e valorizar essa produção em seu próprio espaço.

Premiação e Exposição

A exposição das obras selecionadas acontecerá no Museu Histórico e Artístico de Planaltina (MHAP) durante um período de 60 dias. Com uma premiação total de R$ 48 mil, o evento distribuirá três prêmios aquisitivos de R$ 8 mil cada, além de doze prêmios de participação no valor de R$ 2 mil. Os nomes dos artistas premiados serão revelados apenas na noite de abertura, que também será um momento de celebração e reconhecimento público.

Patrocinado pelo Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC), o Salão Mestre D’Armas destaca-se não apenas como um evento artístico, mas também como uma iniciativa que busca descentralizar a cena cultural. O projeto incentiva a economia criativa local e promove o acesso democrático à arte, incluindo ações educativas, mediação cultural, descrição em braile e interpretação em libras. Essa diversidade de ações visa garantir que a arte seja acessível e inclusiva para todos.

O 4º Salão não é apenas uma exposição; é uma afirmação da vitalidade da arte contemporânea em Brasília, que se expande e encontra em Planaltina um espaço rico para a resistência, memória e inovação. A mostra é um convite para que o público explore e se conecte com a produção cultural contemporânea da região, afirmando que a arte é uma expressão que deve ser vivenciada por todos.

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