Em uma envolvente entrevista de duas horas no Podcast Mano a Mano, apresentado pelo rapper Mano Brown, o presidente Luiz Inácio lula da Silva compartilhou suas opiniões sobre a regulamentação das redes sociais, afirmando que essa tarefa deve ser assumida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). lula justificou sua posição ao destacar que “o congresso é mais suscetível à influência das empresas do setor”, o que pode comprometer a eficácia das leis propostas. Este foi o segundo encontro do presidente com o podcast, e ele aproveitou a oportunidade para ressaltar as conquistas de seu governo, como o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) industrial e a geração de empregos. No entanto, lula reconheceu que esses avanços ainda não se refletiram na vida cotidiana da população, enfatizando a necessidade de melhorar a comunicação do governo. “Precisamos baixar o preço de itens essenciais, como ovos e café, para que os benefícios das políticas públicas cheguem diretamente à mesa dos brasileiros”, declarou.

lula também abordou os desafios enfrentados por sua administração, atribuindo algumas dificuldades à falta de uma maioria sólida no congresso Nacional. Ele mencionou o “orçamento secreto” como um legado do governo anterior, ressaltando que sem uma base forte, não é possível eliminá-lo. Contudo, o presidente destacou que conseguiu formar um consenso sobre as emendas parlamentares, direcionando-as para apoiar projetos importantes do governo. Essa iniciativa é vista como uma estratégia para garantir que os recursos sejam utilizados de maneira eficaz em prol da população.

Quando questionado sobre sua possível candidatura em 2026, lula foi enfático ao afirmar que, se mantiver a saúde e a disposição atuais, estará pronto para concorrer novamente. “A extrema direita está falando sobre nomes como tarcísio de freitas, Ratinho Jr. e Ronaldo Caiado, mas qualquer um que quiser me substituir terá que trabalhar muito mais do que eu”, afirmou, demonstrando confiança em suas capacidades e no legado que deseja deixar.

O presidente também expressou sua visão sobre o futuro dos combustíveis fósseis, afirmando que, embora deseje um mundo sem petróleo, a realidade atual mostra que a sociedade ainda não está pronta para essa transição. Essa declaração reflete sua postura pragmática em relação às questões ambientais e econômicas, reconhecendo a complexidade do tema.

Além disso, lula abordou a proposta do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de aumentar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Embora tenha considerado a medida correta, o presidente optou por não se aprofundar no assunto, mantendo o foco em outras prioridades de sua administração.

Um dos pontos mais preocupantes para lula é o uso da inteligência artificial nas eleições que se aproximam. Ele destacou a importância de toda a sociedade se mobilizar para combater as distorções e os riscos que podem surgir com a utilização indevida dessa tecnologia. Essa preocupação revela a consciência do presidente sobre os desafios contemporâneos e a necessidade de garantir a integridade do processo eleitoral.

Essa segunda participação de lula no Podcast Mano a Mano foi significativamente mais longa do que a anterior, permitindo-lhe explorar mais a fundo suas ideias e propostas. Durante a conversa, o presidente fez questão de apresentar dados otimistas sobre a economia e as políticas de seu governo, encerrando com uma mensagem de esperança. Ele afirmou que, ao final de seu mandato, a população brasileira poderá vivenciar a mesma “euforia” que sentiu ao deixar o Planalto em 2010, reforçando seu compromisso com o progresso e o bem-estar do país.

Com essa abordagem, lula não apenas reafirma seu papel como líder, mas também se coloca como um agente de transformação social, buscando sempre o melhor para o povo brasileiro. Essa conversa no podcast não apenas ilumina sua visão política, mas também convida os cidadãos a refletirem sobre o futuro do brasil e suas expectativas para os próximos anos.

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