Investimentos Estratégicos no Distrito Federal
Na última quarta-feira (1º/10), o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, participou de uma importante reunião na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para discutir os detalhes das iniciativas do governo federal e os recursos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) destinados à capital do país. Durante a sessão, Rui anunciou que serão investidos R$ 6,4 bilhões no DF, consolidando um forte compromisso do governo federal com o desenvolvimento da região.
Até abril de 2025, estão previstos R$ 2,3 bilhões de investimentos na área, com destaque para aproximadamente R$ 3,3 milhões destinados a projetos de mobilidade urbana sustentável e mais de R$ 1,3 milhão voltados para o programa Minha Casa Minha Vida, que visa facilitar o acesso à habitação para a população.
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Fonte: agazetadorio.com.br
O ministro ressaltou que, desde o início do Novo PAC, o Distrito Federal já entregou 13.108 unidades habitacionais. “A meta do governo Lula é que, até o final do atual mandato, sejam entregues 14.382 residências do Minha Casa Minha Vida a moradores da capital”, destacou Rui Costa, evidenciando o empenho do governo em atender as necessidades habitacionais da população.
O investimento do Novo PAC também visa a execução de 109 projetos estratégicos em áreas como energia sustentável, educação, infraestrutura e mobilidade urbana, com 98 desses projetos já concluídos até o momento. Na apresentação, o ministro informou que 31% dos recursos estão em fase inicial, 15% em processo de licitação, 26% já em execução e 29% têm seus destinos definidos.
Participação de Diversas Autoridades
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Fonte: rjnoar.com.br
O debate, promovido pela bancada do PT e solicitado pelo deputado Chico Vigilante, contou com a presença de diversas autoridades, incluindo a senadora Leila do Vôlei (PDT-DF), e os deputados Ricardo Cappelli (PSB-DF), Erika Kokay (PT-DF), Ricardo Vale (PT-DF), Gabriel Magno (PT-DF), Reginaldo Veras (PV-DF), além de outros representantes do Partido dos Trabalhadores e do Sistema Fibra, como Jamal Bittar.
Com relação às obras e infraestrutura, Rui Costa informou que 53% dos recursos destinados até 2026 já foram aplicados. O governo tem expectativas otimistas quanto à aceleração das entregas nas próximas fases do projeto, assim como novos repasses federais para as iniciativas no Distrito Federal.
Obras em Andamento e Projetos Futuros
Atualmente, o Novo PAC no DF envolve a execução de 54 obras, 11 processos em licitação ou leilão e 30 projetos em estágio preparatório, abarcando atividades como estudos, engenharia e licenciamento ambiental.
Os investimentos contemplam a construção de centros de parto, creches, áreas de lazer e escolas infantis e de tempo integral. Além de Brasília, mais de 2.400 cidades em todo o Brasil estão recebendo ações do governo federal nas áreas de saúde, educação e esporte, reforçando o compromisso do governo com o desenvolvimento regional.
O Que é o Novo PAC?
O Novo PAC é uma iniciativa do governo federal que busca cooperar com o setor privado, estados, municípios e movimentos sociais, com o objetivo principal de acelerar o desenvolvimento econômico e promover a inclusão social. Isso se traduz na criação de empregos, geração de renda e redução de desigualdades em diversas regiões do Brasil.
Antes da alocação dos recursos, as localidades tiveram a oportunidade de indicar suas prioridades ao governo federal. O programa inclui R$ 65,4 bilhões destinados a 6.778 projetos e obras que abrangem áreas essenciais como cultura, segurança hídrica, saneamento básico e preservação do patrimônio histórico.
No total, os investimentos do Novo PAC somam cerca de R$ 1,7 trilhão, que envolvem tanto recursos públicos quanto privados. Deste montante, R$ 1,4 trilhão está previsto para ser aplicado até 2026, com R$ 300 bilhões destinados ao período subsequente.
Os aportes são distribuídos em segmentos que vão de transporte sustentável e infraestrutura social a inclusão digital, segurança energética e transição, além de áreas como educação, ciência e tecnologia, saúde e segurança hídrica.
