violência e superação: O Depoimento de Juliana

Em uma impactante entrevista à TV Record, Juliana Garcia dos Santos, de 35 anos, relatou ter sido agredida com 61 socos pelo ex-jogador de basquete Igor Cabral. Ela não hesitou ao afirmar que o intuito dele era tirá-la a vida: “Eu resisti. Ele falhou no plano dele”, declarou. “Quero que ele saiba que não deu certo, que estou viva”.

Juliana decidiu compartilhar sua história no programa exibido na noite do último domingo, 3, com o objetivo de dar visibilidade a outras mulheres que enfrentam situações de violência. Embora tenha pedido que as imagens de seu rosto machucado não fossem mostradas, ela fez questão de que os hematomas em seu corpo fossem documentados. “Não posso deixar de mostrar o que aconteceu comigo”, afirmou, ressaltando a gravidade da situação.

A carioca descreveu sua relação com Igor como tóxica. No sábado, 26 de julho, dia em que ocorreu o ataque, ele a acusou de traição e exigiu que ela mostrasse suas mensagens de celular para um amigo. Sentindo a tensão aumentar, Juliana decidiu se afastar e foi para seu apartamento, temendo a destruição do imóvel. No entanto, quando se encontraram no elevador, a situação se agravou. Durante a discussão, o ex-namorado proferiu ameaças e iniciou a agressão física.

Como resultado da brutalidade, Juliana sofreu a fratura de quatro ossos faciais. “Além da questão estética, há um impacto funcional. Minha capacidade de mastigar foi afetada”, lamentou. Ela enfatizou que “nenhuma mulher é culpada por ter sido agredida” e que a responsabilidade pela violência é inteiramente do agressor.

Atualmente, Juliana se vê diante do desafio de ser forte. “O que aconteceu já está feito e agora só me resta ser forte. O mais difícil é quando olho no espelho e não consigo ver a mulher vaidosa que eu era, a vida que foi tirada de mim”, desabafou.

Para ela, os hematomas que marcam seu rosto são um símbolo de resistência e superação. “Esse é apenas o começo da minha nova vida”, afirmou, determinando que sua história será um ponto de virada. Com a intenção de inspirar outras mulheres, Juliana acredita que compartilhar sua experiência pode ajudar a conscientizar sobre a violência doméstica e a importância de buscar ajuda.

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