Rodrigo Castro Salgado da Costa, delegado titular da 15ª Delegacia da Polícia Civil de são paulo, localizada em Itaim Bibi, está à frente da investigação referente ao incidente envolvendo uma cadada de José Luiz datena (PSDB) em direção a Pablo marçal (PRTB) durante um debate transmitido pela TV Cultura. O histórico profissional do delegado apresenta detalhes intrigantes e complexos que merecem atenção.
Rodrigo da Costa já se viu no centro de uma controvérsia após se envolver em um tiroteio em Minas Gerais, que terminou com a morte de duas pessoas. Este relato, amplamente coberto pela imprensa, foi inicialmente trazido à tona por datena, que agora se encontra sob os holofotes da investigação. O ocorrido remonta a uma operação em Juiz de Fora, onde um grupo de policiais civis de são paulo, incluindo Rodrigo, foi destacado para realizar a escolta de três empresários na transação de 14 milhões de reais, que seriam trocados por dólares com um agiota mineiro. A situação escalou rapidamente, já que o agiota tinha um vasto esquema de segurança com sete seguranças, dentre os quais três eram militares da Polícia de Minas Gerais.
O tiroteio irrompeu quando a equipe paulista descobriu que o dinheiro envolvido nas negociações era, na verdade, falso. O confronto resultou em três feridos, com um dos empresários de são paulo e um policial mineiro perdendo a vida em um confronto mútuo. Este lamentável acontecimento, que se desenrolou em 2018, deixou marcas na policia e levantou questões sobre os limites das operações encobertas delas.
Em seu testemunho ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Rodrigo da Costa descreveu a cena de uma maneira impactante: “Abriram uma mala cheia de dinheiro, nunca vi uma coisa dessas, só na TV. Abriu e mostrou as notas. (…) O Jerônimo [um dos empresários] alertou: ‘É golpe’”. O agiota também sofreu ferimentos, mas sobreviveu ao incidente. Após a tragédia, Rodrigo e outros três policiais foram detidos, mas em dezembro de 2018, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu habeas corpus e autorizou a soltura deles, após nova avaliação que considerou a situação das circunstâncias envolventes.
No início de 2019, a Corte permitiu, ainda, que os quatro agentes retornassem às suas funções na Polícia Civil de são paulo, após revisão de seus casos. A Secretaria de Segurança Pública do Estado comunicou que os policiais tiveram suas armas e cargos restituídos, e que não há restrições administrativas sobre eles. Com um estilo exuberante e ativo nas redes sociais, Rodrigo da Costa se tornou conhecido como “Doutor Selfie”, se destacando por compartilhar momentos da vida profissional. No entanto, atualmente, o delegado optou por uma abordagem mais reservada nas plataformas digitais.
Recentemente, o nome de Rodrigo voltou à tona devido ao ataque que datena desferiu em Pablo marçal durante um debate acalorado, ocorrido no último domingo (15 de setembro). O episódio gerou comparações com outras agressões em debates politicose, incluindo um incidente anterior com José Serra (PSDB) em 2010, que também envolveu violência verbal e física. Após receber a cadeirada, marçal foi levado ao Hospital Sírio-Libanês, onde se constatou um “traumatismo na região do tórax à direita e em punho direito, sem maiores complicações”. Ele solicitou atendimento médico imediatamente e foi transportado com uma máscara de oxigênio.
Este incidente continua a gerar repercussões na campanha eleitoral, especialmente no debate promovido pelo UOL/Rede TV!. datena defendeu suas ações como defesa de honra e declarou que não agrediria uma “covarde” mais de uma vez, enquanto marçal reiterou seu descaso pelo comportamento de datena, chamando-o de “agressor”. A tensão entre os dois candidatos se intensifica conforme novas pesquisas de opinião, como a quaest e datafolha, que serão divulgadas nos dias 18 e 19 de setembro, prometem revelar o impacto que o incidente teve na trajetória de marçal e na posição do prefeito Ricardo Nunes (MDB) na corrida eleitoral.
A influência das consequências do confronto físico entre datena e marçal poderá redefinir a abordagem dos candidatos e a cạnhestão nas redes sociais, já que as campanhas tentam captar a atenção do eleitorado. Para Pablo marçal, esse momento é decisivo para entender se sua estratégia de rivalidade contínua o posicionará como um favorito na disputa ou se exigirá adaptações para alcançar o eleitor de maneira mais eficaz.