A Segurança no CNU e a Vigilância da PM

No último domingo (5 de outubro), a Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) mobilizou uma força significativa para garantir a segurança durante a aplicação do Concurso Nacional Público Unificado (CNU). O tenente-coronel Alessandro Arantes confirmou que “centenas de unidades” foram designadas para acompanhar o evento, que começou com o policiamento às 4h30 da manhã. Com a distribuição de 29 rotas que englobam 168 escolas, centenas de policiais e diversas viaturas estiveram à disposição em todos os locais de prova.

“Até a abertura dos portões, às 11h30, não houve qualquer sinal de problema”, destacou Arantes ao Metrópoles. O oficial também assegurou que o policiamento será mantido até o final do concurso, com apoio de equipes especializadas e de trânsito, para preservar a ordem e segurança dos candidatos.

Vigilância e Relatos de Candidatos

Com a operação da Polícia Federal (PF) em mente, que investiga fraudes em concursos públicos, os candidatos expressaram sentimentos mistos sobre a situação. Embora muitos relatem tranquilidade para realizar a prova, outros demonstram apreensão diante de possíveis irregularidades. Marcelo Ferreira, 41 anos, que se inscreveu para a área de Tecnologia da Informação, comentou: “Não afetou. Esse tipo de notícia sempre aparece em concursos e em todo o país há relatos semelhantes”.

Por outro lado, Darlinda Santos, de 41 anos, que viajou de Unai (MG) para Brasília, não escondeu sua insegurança, questionando: “Será que vai acontecer com a gente, que se preparou tanto? E se alguém fizer algo ilegal e nos prejudicarmos?”

Ao contrário, Ana Claudia Cabral, de 49 anos, se mostrou confiante com o processo de inscrição e ressaltou a importância do concurso, afirmando: “É uma oportunidade necessária. Agradeço as chances e espero que todos façam o seu melhor”.

As Provas do CNU e Oportunidades de Emprego

As provas objetivas da segunda edição do CNU foram aplicadas em um dia que promete ser marcante para 761 mil inscritos, abrangendo 228 cidades. O primeiro dia de aplicação foi inteiramente dedicado às provas objetivas, enquanto o segundo dia, programado para 7 de dezembro, será reservado para as provas discursivas. Apenas os candidatos que foram habilitados na primeira fase e convocados para a segunda etapa participarão desta fase.

O governo disponibiliza 3.652 vagas, sendo 3.144 para cargos de nível superior e 508 para nível intermediário. Destes, 2.480 são para preenchimento imediato, enquanto 1.172 vagas ficarão para provimento em curto prazo, após a homologação dos resultados.

Os cargos no concurso são divididos em nove blocos temáticos, mantendo um edital unificado, mas com a mesma sistemática de inscrição para diferentes funções dentro de cada bloco, permitindo que os candidatos escolham suas preferências. Os salários variam de R$ 4 mil a R$ 16 mil, dependendo da posição.

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