Entenda os Detalhes do Caso
Um episódio alarmante no hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) gerou uma investigação policial após uma mulher de 33 anos, identificada como Francielle Fonseca Souza, registrar um boletim de ocorrência na 5ª Delegacia de Polícia da Área Central. O registro ocorreu após a mulher alegar ter sido agredida com um tapa no rosto enquanto acompanhava seu filho, que se recuperava de uma queda com uma fratura no pé.
A ocorrência foi reportada à Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que rapidamente atendeu ao chamado por meio do número de emergência 190. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram Francielle visivelmente abalada do lado de fora do hospital. De acordo com seu relato, a agressão foi cometida por um funcionário do hospital, um homem de 57 anos.
Durante a abordagem, a mulher, em lágrimas, gravou um áudio com sua versão dos acontecimentos. Ela contou que, durante o atendimento ao filho, o funcionário pediu sua ajuda para colocar a criança na maca, mas logo em seguida, teria agido de forma agressiva, dando um tapa em seu rosto. Segundo Francielle, o funcionário alegou que ela havia tocado em um local inadequado do equipamento durante o procedimento.
Por outro lado, o homem de 57 anos apresentou uma narrativa divergente à Polícia Civil. Ele afirmou que a mãe foi orientada a posicionar seu filho sobre a maca e a utilizar um suporte específico antes da imobilização. Segundo seu depoimento, ele pediu que Francielle segurasse o pé da criança, mas ela teria mexido no equipamento de forma errada. O funcionário negou ter desferido qualquer tapa contra a mulher, mas admitiu ter afastado sua mão devido à situação.
O homem ainda relatou que, diante do cenário complicado e da angústia da mãe, que estava visivelmente abalada emocionalmente, ela começou a gritar e alegar que havia sido agredida. A investigação da Polícia Civil (PCDF) está em andamento e busca apurar todos os fatos relacionados ao incidente. A coluna Na Mira também está à procura do depoimento do funcionário em questão.
Esse tipo de situação, infelizmente, não é inédito. Casos de agressões e desentendimentos dentro de unidades de saúde têm sido relatados em várias ocasiões, levantando questionamentos sobre a condução de atendimentos em momentos de crise. Os desdobramentos desse caso podem trazer à tona discussões críticas sobre a necessidade de protocolos adequados para evitar conflitos em hospitais e garantir a segurança tanto de pacientes quanto de profissionais de saúde.
Enquanto isso, é crucial que as partes envolvidas tenham a oportunidade de se manifestar e que a verdade prevaleça. A comunidade está em expectativa pelo desfecho dessa investigação, que promete revelar mais detalhes sobre um episódio que, para muitos, é um exemplo da fragilidade nas relações humanas em momentos de estresse extremo nos serviços de saúde.