Close Menu
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Últimas notícias:
    • Morte Encefálica Confirmada em Paciente com Suspeita de Intoxicação por Metanol no DF
    • GDF Anuncia Edital de R$ 15 Milhões para o Nosso Natal 2025
    • Golpe do Milho: Quadrilha Causa Prejuízo de R$ 120 Milhões ao Agronegócio
    • Homem de 22 Anos Preso no DF por Aliciamento Infantil Virtual
    • Centro Especializado em Saúde da Mulher: Mais de 28 mil atendimentos em 2025
    • Governadora Celina Leão Ordena Investigação sobre Abordagem Policial Violenta em Brasília
    • Interrupção de energia programada no DF: confira as regiões afetadas
    • Queda de Energia Afeta Jardim Botânico e Plano Piloto no DF nesta Terça-feira
    Olhar da NotíciaOlhar da Notícia
    Quinta-feira, 16 Outubro
    • Home
    • Agronegócio
    • Cultura
    • Distrito Federal
    • Economia
    • Educação
    • Entretenimento
    • Esportes
    • Política
    • Saúde
    • Tecnologia
    Olhar da NotíciaOlhar da Notícia
    Início » Tarifas dos EUA Ameaçam Exportações Brasileiras: Especialistas Alertam
    Economia

    Tarifas dos EUA Ameaçam Exportações Brasileiras: Especialistas Alertam

    10/07/2025
    Imagem do artigo
    Impacto significativo nas exportações do Brasil para os Estados Unidos com a nova tarifa de 50%

    Impacto das tarifas nas Exportações Brasileiras

    A recente introdução de uma tarifa de 50% sobre os produtos exportados pelo Brasil para os Estados Unidos levantou preocupações significativas entre especialistas. Segundo análises feitas por economistas consultados pela CNN, essa medida pode comprometer a competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano. Robson Gonçalves, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), afirma: “Nossas exportações para os EUA são bem definidas e importantes. Se olharmos isoladamente essa medida, o Brasil tem muito a perder, especialmente em setores já consolidados e competitivos. Ninguém consegue competir com uma tarifa de 50% no mercado americano.”

    Os Estados Unidos ocupam a posição de segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China. As exportações brasileiras para o mercado americano atingiram cerca de 12% do total, o que representa aproximadamente US$ 20 bilhões em 2025, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Comércio, Indústria e Serviços (Mdic).

    Setores Mais Atingidos

    No período entre janeiro e junho de 2025, alguns setores se destacaram nas exportações para os Estados Unidos: óleos brutos de petróleo ou minerais betuminosos, que representaram 12% ou US$ 2,4 bilhões; produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço, com 9,7% ou US$ 1,95 bilhão; café não torrado, que teve uma participação de 5,8% ou US$ 1,17 bilhão; e aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes, que totalizaram 5,2% ou US$ 1,044 bilhão.

    Leia também: Tarifas de Trump: Um ‘presente’ para o governo Lula e novos desafios econômicos

    Leia também: Trump Anuncia Novas Tarifas ao Brasil: Expectativa Até Quarta-feira

    Embora o setor de petróleo não enfrente grandes preocupações com a nova tarifa — pois, conforme Gonçalves, “se você não vender para os EUA, venderá em outro lugar” —, a indústria manufatureira pode sofrer um impacto negativo significativo. Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central para Assuntos Internacionais, alerta que essa imposição de tarifa pode acentuar a tendência já observada de queda na produção industrial brasileira.

    Os setores da siderurgia e do agronegócio são apontados como os mais vulneráveis à nova tarifa anunciada pelo presidente americano, Donald Trump, em 9 de janeiro. Além disso, a indústria aeronáutica, especialmente a Embraer, pode ver sua competitividade ameaçada. Gonçalves destaca que as vendas da Embraer têm um peso importante na balança comercial do Brasil: “A tarifa vai erodir a competitividade da Embraer frente a seus concorrentes.”

    Por outro lado, Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, sugere que a substituição da Embraer por fabricantes americanos pode ser desafiadora. “Eu quero ver o Trump bancar isso contra as empresas americanas, porque a Airbus e a Boeing não conseguem entregar aviões nos próximos anos para substituir a Embraer. Não tem como. Ou terão que romper um contrato de entrega da Airbus e da Boeing com outro país para fazê-lo.”

    Setores em Risco e Investigação Comercial

    Leia também: Tarifas de Trump: Um ‘presente’ para o governo Lula e novos desafios econômicos

    Leia também: Trump Anuncia Novas Tarifas ao Brasil: Expectativa Até Quarta-feira

    As companhias Usiminas e Gerdau, que também exportam para os Estados Unidos, têm a possibilidade de enfrentarem os mesmos desafios. Cruz ainda destaca que os setores químico e farmacêutico podem enfrentar disrupções significativas se as tarifas ultrapassarem 20%, uma vez que perderiam contratos internacionais devido à perda de margem. Algo semelhante se aplicaria aos setores de tecnologia e eletrônicos, além das autopeças.

    Robson Gonçalves observa que “não há muitas opções para o Brasil redirecionar essas exportações a outros mercados no contexto atual”, especialmente considerando a competitividade no mercado internacional, exacerbada pela produção excedente da China.

    O conflito comercial entre Brasil e EUA pode impactar outros indicadores econômicos. Leonardo Costa, economista do ASA, afirma: “Uma intensificação do conflito pode provocar a desvalorização do real, representando um risco relevante para a inflação.”

    Consequências da Investigação da Seção 301

    Leia também: Tarifas de Trump: Um ‘presente’ para o governo Lula e novos desafios econômicos

    Leia também: Trump Anuncia Novas Tarifas ao Brasil: Expectativa Até Quarta-feira

    No mesmo anúncio, Trump também iniciou uma investigação comercial contra o Brasil sob a Seção 301 da Lei de Comércio de 1974. Essa seção permite que o governo americano investigue práticas comerciais desleais e barreiras ilegais, que podem resultar em sanções unilaterais e tarifas adicionais.

    Oliver Stuenkel, pesquisador do Carnegie Endowment, destaca que essa investigação pode levar à imposição de restrições comerciais. Após a apuração, o representante comercial dos EUA pode impor tarifas ou outras restrições à importação, retirar concessões de acordos comerciais e até firmar um acordo vinculativo com o governo estrangeiro para cessar práticas consideradas inadequadas.

    Embora a investigação mencione a possibilidade de tarifas, Stuenkel acredita que a ação contra o Brasil tem “um caráter mais político e simbólico do que jurídico”.

    competitividade Embaixada dos EUA exportações Política Brasileira tarifas
    Share. Facebook Twitter Email

    Keep Reading

    Economia

    Oportunidades de Emprego: Salários de até R$ 3 mil nas Agências do Trabalhador do DF

    Economia

    Mais de 1,2 mil Vagas de Emprego no DF com Salários que Chegam a R$ 3 mil

    Economia

    Mutirão de Emprego em Brasília Oferece Mais de Mil Vagas nesta Quarta-Feira

    Economia

    Setor de Alimentação Fora do Lar no DF: Sinais de Recuperação e Confiança dos Empresários

    Economia

    Novo Centro de Distribuição da Amazon é Inaugurado no DF: Impactos para a Economia Local

    Economia

    Pronto Paguei Expande Suas Soluções para Facilitar a Regularização de Débitos no Brasil

    Add A Comment
    Leave A Reply Cancel Reply

    Categorias

    • Agronegócio
    • Distrito Federal
    • Economia
    • Educação

    • Entretenimento
    • Esportes
    • Política
    • Saúde

    Assine nossa newsletter

    Receba as melhores notícias atualizadas.

    © 2025
    • Política de Privacidade
    • Termos de uso

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.

    Bloqueador de anúncios ativado!
    Bloqueador de anúncios ativado!
    Nosso site é possível através da exibição de anúncios on-line aos nossos visitantes. Por favor, ajude-nos desativando seu bloqueador de anúncios.