O Papel Transformador das Viagens no Segmento de Luxo

Uma pesquisa recente revelou que aproximadamente 81% dos consumidores com alto poder aquisitivo enxergam as viagens como fundamentais para seu autocuidado e desenvolvimento pessoal. Além disso, 54% deles realizaram deslocamentos exclusivamente destinados à saúde e ao bem-estar, com planos de repetir tais experiências no futuro. Essas informações são extraídas do Relatório Anual de Tendências de Viagens de Luxo, produzido pela ILTM Latin America em colaboração com a Panrotas e divulgado pelo portal Brasilturis.

As perspectivas para o setor de luxo no Brasil são promissoras, com uma previsão de crescimento de 15% nos próximos cinco anos, alinhando-se à expansão da classe de consumidores abastados. Em uma escala global, o mercado de hotéis de luxo foi avaliado em cerca de US$ 140,28 bilhões em 2023, com projeções que apontam um salto para US$ 369,36 bilhões até 2032, resultando em uma taxa de crescimento anual composta de 11,5%, segundo um estudo da Fortune Business Insights.

Maria Eduarda Coelho, sócia e diretora da rede hoteleira Ritz, observa que o crescimento desse segmento é impulsionado por diversos fatores e representa uma mudança significativa na maneira como os consumidores de alto padrão percebem suas escolhas. “Os dados confirmam o que observamos em nosso cotidiano: o consumidor de luxo não classifica suas decisões apenas como transações, mas como investimentos em bem-estar e experiências transformadoras. Eles buscam por momentos significativos que promovam equilíbrio, reconexão e autenticidade”, destaca Coelho.

O Conceito de Quiet Luxury e a Nova Geração de Consumidores

A empresária ressalta que a hotelaria de luxo, em particular aquela que adota o conceito de ‘quiet luxury’, ou luxo discreto, é capaz de atender às demandas de uma nova geração de consumidores, que valoriza experiências autênticas e propósitos bem definidos. Este estilo de luxo prioriza a qualidade e a sofisticação, em detrimento da ostentação excessiva.

De acordo com Coelho, a crescente procura por experiências exclusivas e altamente imersivas está moldando a evolução do mercado de hotelaria sofisticada. “O luxo contemporâneo deve estar vinculado à vivência, não ao excesso. A personalização passou a ser uma expectativa essencial”. Ela enfatiza que os viajantes de alto padrão desejam ser compreendidos, e a demanda por hotéis que oferecem menos ostentação e mais autenticidade tem crescido significativamente.

“A hospitalidade precisa ser sensível, personalizada e conectada ao destino. Cada hóspede deve ser bem acolhido, levando em consideração seu perfil e o motivo da viagem, criando assim um vínculo afetivo que favorece a fidelização”, completa a empresária.

Exemplos Práticos do Quiet Luxury: Ritz Barra de São Miguel

Maria Eduarda Coelho faz uma ilustração prática da abordagem da rede Ritz, que proporciona experiências de imersão local, incluindo passeios, gastronomia regional e bem-estar, sempre com foco em uma conexão genuína com o destino. Essa filosofia é claramente refletida na unidade mais recente da rede, o Ritz Barra de São Miguel.

Coelho descreve o Ritz Barra de São Miguel como um refúgio contemporâneo, onde a escolha pelo ‘quiet luxury’ se harmoniza com a atmosfera do destino, que é introspectiva, natural e inspiradora. “Optamos por uma sofisticação silenciosa, visando comunicar cuidado em cada detalhe”.

As expectativas em relação ao futuro do mercado e do novo empreendimento são de consolidar o Ritz Barra de São Miguel como uma referência nacional no segmento de luxo contemporâneo, buscando transformar o local em um destino por si só. “Luxo é, acima de tudo, liberdade de tempo e de escolha. O Ritz Barra de São Miguel se propõe a ser um convite a essa liberdade, em um dos cenários mais encantadores do Brasil. Estamos entusiasmados em inaugurar um espaço cujo foco é o acolhimento, com profundo respeito ao entorno”, finaliza Coelho.

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