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    Início » Trabalhadores resgatados em situação análoga à escravidão na BA: Saco plástico nos pés e dedos cortados
    Saúde

    Trabalhadores resgatados em situação análoga à escravidão na BA: Saco plástico nos pés e dedos cortados

    18/06/2025
    trabalhadores resgatados em situacao

    Cinquenta e sete trabalhadores foram resgatados em condições análogas à escravidão em fazendas no interior da Bahia, revelando uma grave violação de direitos humanos e trabalhistas. As operações de resgate ocorreram na zona rural dos municípios de Várzea Nova e Gentio do Ouro, entre os dias 8 e 18 de junho. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) foi responsável pela ação, que expôs a realidade alarmante desses trabalhadores, que estavam submetidos a situações extremas e desumanas.

    De acordo com informações coletadas durante a operação, os trabalhadores viviam em condições precárias, sendo forçados a beber água armazenada em galões que antes continham produtos químicos perigosos, utilizados no manejo da carnaúba. Esses produtos são conhecidos por sua alta corrosividade, o que coloca em risco a saúde e a segurança dos trabalhadores. Além disso, muitos deles realizavam suas tarefas descalços, usando chinelos ou até sacos plásticos amarrados nos pés, devido à falta de fornecimento de calçados adequados. Um dos trabalhadores chegou a relatar uma tragédia pessoal, mencionando a perda de dois dedos de uma das mãos enquanto manuseava o sisal.

    Os alojamentos onde os trabalhadores eram mantidos também eram alarmantes. Durante o resgate, ficou evidente que nenhum dos locais possuía móveis ou estruturas adequadas para guardar os pertences pessoais. Não havia banheiros, camas ou qualquer tipo de instalação que garantisse condições mínimas de higiene. Os trabalhadores eram forçados a dormir em pedaços de papelão, restos de espuma e panos finos, diretamente no chão sujo, sem qualquer tipo de conforto. As necessidades fisiológicas eram atendidas no mato, e a higiene pessoal era realizada com baldes e canecas em cantos improvisados dos alojamentos.

    O MTE enfatizou que as condições encontradas eram de extrema precariedade física, sanitária e social, agravadas pelo calor intenso, alta umidade, insalubridade e falta de privacidade. Os trabalhadores estavam expostos a riscos biológicos significativos, o que torna a situação ainda mais preocupante. A realidade encontrada evidencia a necessidade urgente de ações corretivas e de fiscalização mais rigorosa nas condições de trabalho em áreas rurais.

    No que diz respeito aos resgates, na fazenda localizada em Gentio do Ouro, foram encontrados 42 trabalhadores, distribuídos em quatro alojamentos em condições de degradação. Em Várzea Nova, outros 15 trabalhadores foram resgatados de uma plantação de sisal, onde descobriram que os pagamentos eram realizados semanalmente, com valores de apenas R$ 250, bem abaixo do salário mínimo vigente de R$ 1.518.

    Os proprietários das fazendas foram notificados sobre a irregularidade trabalhista e foram obrigados a regularizar os vínculos empregatícios, além de quitar as verbas rescisórias e recolher o FGTS e contribuições sociais. As verbas rescisórias acumuladas totalizaram cerca de R$ 380 mil. Embora parte dos valores já tenha sido paga, foram assinados Termos de Ajuste de Conduta (TACs) com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Defensoria Pública da União (DPU), estabelecendo a obrigação de pagamento das quantias restantes, além de indenizações por danos morais para cada trabalhador envolvido.

    Essa situação alarmante não apenas destaca a necessidade de um combate mais eficaz ao trabalho análogo à escravidão, mas também reforça a importância de políticas públicas que garantam a dignidade dos trabalhadores rurais. A sociedade precisa se mobilizar para que casos como esse não se repitam, garantindo que todos tenham seus direitos respeitados e condições de trabalho justas e seguras. A luta contra a exploração do trabalho deve ser uma prioridade, e a fiscalização rigorosa é fundamental para prevenir abusos e garantir um ambiente de trabalho que respeite a integridade e os direitos humanos.

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