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    Agronegócio

    Touro de Central ou de Campo? O Que Considerar na Escolha do Reprodutor Perfeito

    10/07/2025
    Imagem do artigo
    Entenda as Vantagens e Desvantagens de Cada Opção para Melhorar seu Plantel

    Entendendo a Escolha entre Touro de Central e Touro de Campo

    Na hora de optar pelo melhoramento genético do rebanho, muitos pecuaristas enfrentam uma dúvida crucial: é mais vantajoso investir em um touro de central, que fornece sêmen para inseminação artificial (IA), ou em um touro de campo, que realiza a monta natural? A resposta para essa questão varia conforme os objetivos da propriedade, o sistema reprodutivo adotado e o tipo de animal que se deseja reproduzir.

    Para esclarecer essas questões, o Canal do Criador trouxe considerações de dois especialistas no assunto: Luiza Mangucci, gerente de Corte Taurino da Alta Genetics, e Matheus Franco Martins, da Fazenda Camparino, que é referência na seleção de touros da raça Nelore.

    Quando Optar pelo Sêmem de Central?

    O uso de sêmen de central é especialmente recomendado para propriedades que contam com um planejamento genético adequado, independentemente do tamanho da fazenda. A inseminação artificial não apenas acelera o ganho genético, mas também otimiza o manejo reprodutivo, permitindo um controle mais eficaz da estação de monta.

    Luiza destaca que a IA é uma ferramenta valiosa, especialmente em locais onde a monta natural é limitada. Os principais benefícios incluem:

    • Multiplicação genética direcionada, focando nas melhores matrizes;
    • Aumento de peso à desmama, com ganhos de 15 a 30 kg por bezerro;
    • Melhora no calendário reprodutivo, utilizando raças taurinas no final da estação.

    Leia também: “Benefícios da Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF) na Pecuária de Corte”

    Apesar de todos os avanços, a verdadeira avaliação da eficácia de um touro repousa sobre sua progênie. Matheus ressalta: “Às vezes, um touro não é escolhido para a central por um pequeno detalhe. Contudo, quando seus filhos nascem, pode-se verificar um desempenho superior ao de um touro da central. O que realmente importa é o bezerro que chega ao chão”.

    A Monta Natural ainda Tem Espaço?

    A monta natural continua sendo amplamente utilizada no Brasil e pode ser extremamente eficaz se bem manejada. Luiza aponta que mais de 75% das fêmeas são cobertas por touros a campo. “Quando há uma estação de monta bem definida, os resultados reprodutivos e econômicos tendem a ser consistentes”, explica.

    Atualmente, muitos criadores adotam uma abordagem híbrida, começando com a inseminação nos primeiros serviços e seguindo com a monta natural para cobrir fêmeas que não engravidaram com a IA. “Esse método combina o avanço genético da IA com a praticidade da cobertura natural”, destaca Luiza.

    Para Matheus, as duas técnicas se complementam perfeitamente. “A central é semelhante a um mercado, oferecendo produtos para diferentes focos. O desafio para o criador é saber o que se encaixa na sua propriedade”, afirma.

    Diferenciais entre Touro de Central e Touro de Campo

    Leia também: “Benefícios da Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF) na Pecuária de Corte”

    Os touros de central são selecionados rigorosamente desde o nascimento, passando por avaliações fenotípicas, genômicas e testes sanitários. “Eles são certificados como livres de doenças, oferecendo mais previsibilidade para o melhoramento genético”, detalha Luiza.

    Na Fazenda Camparino, o acompanhamento também é rigoroso, mas a escolha entre central e campo se dá ao longo do tempo. Matheus explica: “Acompanhamos o desenvolvimento desde o nascimento, durante as pesagens, na desmama… sempre dentro do grupo contemporâneo. Os que se destacam são analisados com atenção: linhagem, mãe, avó, bisavó… a consistência genética é fundamental”.

    Ele enfatiza que a seleção não se baseia apenas em números. “Valorizamos a qualidade da carcaça, o rendimento no abate. Afinal, nosso objetivo é produzir carne, então é essencial que o animal tenha características como beleza racial, bons aprumos, um cupim bem posicionado e um dorso retilíneo”.

    IA ou Monta Natural: Qual é a Melhor Opção em Custo-Benefício?

    A inseminação artificial frequentemente se mostra como a opção com melhor retorno sobre o investimento, mesmo que o custo inicial seja superior. “Em propriedades de cria, o ganho pode alcançar até 30 kg a mais por bezerro”, ressalta Luiza.

    Por outro lado, a monta natural possui um custo por gestação inferior, considerando a aquisição e a manutenção do touro. Contudo, a taxa de cobertura pode variar entre 25 e 35 fêmeas por estação, dependendo da idade e da categoria do reprodutor e das fêmeas envolvidas.

    Matheus complementa: “A eficiência depende se o touro é jovem e se cobre novilhas ou vacas. É preciso uma boa combinação. Não existe uma regra fixa”.

    Os especialistas concordam que a decisão deve estar alinhada com a realidade e os objetivos de cada propriedade. “Não adianta adquirir sêmen de um touro de alta qualidade sem ter clareza do que se deseja produzir”, alerta Matheus.

    Conclusão: O Planejamento é Fundamental

    A escolha entre um touro de central e um touro de campo deve ser fundamentada em um planejamento cuidadoso. Avaliar o sistema de produção, a estrutura da fazenda e os objetivos desejados é vital para tomar decisões informadas e eficazes.

    Como Matheus sintetiza: “O que realmente define a qualidade de um touro é o que ele deixa no campo. O verdadeiro teste é a qualidade do bezerro que chega ao chão”, conclui.

    inseminação artificial melhoramento genético touro de campo touro de central
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