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    Início » Moradores de Santo Antônio do Descoberto Celebram Suspensão de Despejos na Fazenda Antinha de Baixo
    Política

    Moradores de Santo Antônio do Descoberto Celebram Suspensão de Despejos na Fazenda Antinha de Baixo

    06/08/2025
    Imagem do artigo
    Decisão judicial traz alívio, mas deixa marcas de tristeza na comunidade

    Suspensão de Despejos Alivia comunidade

    Após a justiça decidir pela suspensão das ordens de despejo na Fazenda Antinha de Baixo, em Santo Antônio do Descoberto (GO), moradores da comunidade respiraram aliviados. A 1ª Vara Cível do município goiano, em uma decisão tomada na terça-feira (5/8), remeteu à Justiça Federal a responsabilidade sobre a área, suspendendo, assim, novas ordens de despejo por tempo indeterminado.

    A medida ocorre poucos dias após o Metrópoles noticiar que as desocupações haviam começado. Cerca de 1.600 pessoas estavam sob a ameaça de perder seus lares, devido a uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) que havia concedido as terras a apenas três pessoas: Luiz Soares de Araújo, Raul Alves de Andrade Coelho e Maria Paulina Boss, esta última já falecida. É importante notar que Maria Paulina era tia do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil). Um dos herdeiros, Breno Caiado, atuou anteriormente no processo, enquanto seu irmão, o empresário Murilo Caiado, acompanhou as desocupações.

    A decisão judicial de terça-feira não anula as ordens de despejo anteriores, o que significa que as 32 casas já desocupadas permanecerão sob a posse dos herdeiros mencionados. Muitos desses imóveis já foram destruídos por tratores, conforme ordem de Murilo Caiado.

    O agricultor familiar Mário Silva, morador da região, expressou sua satisfação com a suspensão dos despejos, afirmando: “Não somos invasores, temos escritura e documentos de compra e venda registrados em cartório”. Mário destacou que ainda existem moradores centenários na Antinha de Baixo, como Seu Joaquim, que aos 86 anos, foi tema de uma reportagem anterior. Ele questionou: “Como podem chamar um senhor desse de invasor?”.

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    A expectativa dos habitantes é de que a situação se normalize: “Vamos superar tudo que está acontecendo, se Deus quiser”, disse Mário.

    Embora a decisão tenha trazido alívio, também gerou tristeza, especialmente para os que perderam suas casas. A professora Railda Oliveira, de 57 anos, lamentou: “Meu sentimento foi de alívio. Estávamos nos sentindo impotentes diante de tudo aquilo que vinha acontecendo”. Ela enfatizou, no entanto, a dor das famílias que já sofreram com a destruição de suas residências. “Ainda resta muita tristeza pelas famílias que tiveram suas casas destruídas”, ponderou.

    Railda também mencionou que recebeu ameaças de integrantes da família Caiado após a decisão. “O conflito ainda não cessou. Providências terão que ser tomadas para garantir que as famílias mantenham suas vidas na comunidade”, advertiu, acrescentando que a luta por reparação continua.

    Compreendendo a Decisão Judicial

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    A recente decisão judicial confere à Justiça Federal a responsabilidade sobre a área da comunidade Antinha de Baixo, o que impossibilita o TJGO de emitir novas ordens de despejo. Entretanto, as ordens anteriores permanecem válidas, resultando nas 32 casas já desocupadas.

    Os herdeiros de Maria Paulina Boss, que possuem laços familiares com o governador, têm acompanhado de perto todos os desdobramentos. A entrega do caso à Justiça Federal se deu após um pedido do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que solicitou à Advocacia-Geral da União para atuar no processo. Essa solicitação surgiu após os moradores reivindicarem que a região foi ocupada por uma comunidade tradicional quilombola há cerca de 400 anos.

    Se for comprovada a existência de uma comunidade historicamente quilombola, a definição sobre a área competirá à Justiça Federal, conforme a determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2014.

    Despejos e Conflitos em Andamento

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    Apesar da decisão favorável, muitas famílias já perderam suas residências, uma vez que o cumprimento das ordens de desocupação teve início na segunda-feira. Policiais da PMGO, junto com seguranças privados, iniciaram o processo de desocupação, resultando na rápida remoção de moradores.

    Famílias, sem alternativa, tiveram que se apressar para evitar que tratores destruíssem suas propriedades e pertences. “Perdi minhas galinhas e tive que deixar meus peixes com um vizinho”, contou a agricultora Katleen Silva, de 38 anos, refletindo sobre a difícil situação que enfrentou.

    Resposta Oficial da Secretaria de Comunicação

    A Secretaria de Comunicação (Secom) do Governo de Goiás divulgou uma nota ressaltando que o governador Ronaldo Caiado não está diretamente envolvido no caso. “O parentesco de 4º grau com uma das partes não implica em envolvimento direto do governador”, declarou a Secom, que expressou estranheza à citação do nome do governador em reportagens sobre o caso, dada a sua ausência de participação na decisão judicial.

    Caiado comunidade cristã despejo justiça
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