Suspeitos pela Morte de Empresário em SP: Entenda a Liberação

Investigação em Andamento

No dia 18 de julho, a polícia cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em relação a quatro suspeitos envolvidos na morte de Adalberto dos Santos Júnior, um empresário encontrado sem vida em um buraco no dia 30 de maio. Dentre os suspeitos, um lutador de jiu-jítsu foi detido, porém conseguiu a liberdade ao pagar fiança. Entenda a situação dos outros envolvidos nesta história.

O delegado Rogério Thomaz, que está à frente do caso, revelou que os quatro suspeitos foram ouvidos, mas não permaneceram detidos. Até o momento, o quinto suspeito ainda não foi identificado, e o lutador, após ser preso, conseguiu a liberação ao quitar sua fiança.

“Ainda não podemos atribuir a autoria do crime a esses indivíduos, mas eles estão na lista de suspeitos. Acreditamos que outras pessoas possam estar envolvidas”, comentou o advogado, elucidando os motivos para a soltura dos investigados.

Durante as investigações, 21 munições de calibre 38 foram encontradas na residência do lutador. Questionado sobre a origem das munições, ele não apresentou uma justificativa satisfatória, levando à sua prisão em flagrante. No entanto, após o depoimento, ele pagou fiança e foi solto.

Alertas na Investigação

Uma análise da polícia Civil revelou que os nomes de dois funcionários responsáveis pela segurança do evento em que Adalberto foi encontrado não constavam na lista fornecida pela empresa à polícia, o que levantou suspeitas adicionais. Durante uma coletiva de imprensa, o secretário-executivo da Segurança Pública, Nico Gonçalves, elucidou a complexidade do caso.

“Estamos lidando com uma situação complicada e precisamos investigar com cautela. Hoje, a polícia Civil deu um passo importante nas investigações. Foram detidas quatro pessoas, incluindo um representante da empresa e três ligadas à segurança. É curioso que dois deles não estavam na lista fornecida, apesar de ocuparem cargos de supervisão. Conseguimos acessar uma lista alternativa que não bate com a versão apresentada pela empresa”, afirmou Gonçalves.

O secretário ainda ressaltou que, no momento, os envolvidos estão na condição de investigados. “Ninguém está sendo acusado diretamente. Tudo está sendo analisado e nada pode ser descartado. Um dos detidos, que possuía munição em casa, foi autuado, mas após o pagamento de fiança, também deixou a delegacia”, finalizou.