Prisão Preventiva do Suspeito
A polícia Civil de São Paulo anunciou a identificação do terceiro suspeito envolvido no assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. O mandado de prisão preventiva de Luiz Antônio Rodrigues de Miranda foi expedido pela Justiça nesta quinta-feira, 18, conforme relatado pelo secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite. “Acaba de sair o mandado de prisão temporária de mais um envolvido no assassinato do Dr. Ruy. As investigações apontaram que Luiz Antônio foi quem pediu para a mulher, já presa pelo DHPP, buscar o fuzil no litoral. Qualquer informação, ligue 190 ou 181″, destacou Derrite.
No mesmo evento, a polícia também divulgou os nomes de outros dois suspeitos: Flavio Henrique Ferreira de Souza e Felipe Avelino de Souza, apelidado de Mascherano. Ambos permanecem foragidos e, segundo o Estadão, a defesa deles não foi localizada até o momento. De acordo com o secretário, as investigações confirmaram a ligação dos suspeitos com o crime organizado.
“Não há dúvida de que o PCC está envolvido, especialmente pela participação do Mascherano. O crime organizado esteve na execução”, afirmou. A participação de Felipe Avelino na facção criminosa foi corroborada por investigações anteriores. “Temos conhecimento de sua associação devido ao histórico de relatórios de inteligência. Ele exerce uma função de disciplina na região do ABC, o que é significativo”, acrescentou.
Uma questão que ainda persiste, segundo Derrite, diz respeito à motivação por trás do crime: “Fica a dúvida se isso está relacionado à carreira do delegado ou à sua atuação na prefeitura de Praia Grande”.
Prisão de Mulher Suspeita de Transporte do Fuzil
Na mesma madrugada em que o novo mandado de prisão foi decretado, uma mulher suspeita de ter transportado um fuzil utilizado no crime foi detida temporariamente. Dahesly Oliveira Pires, de 25 anos, estaria relacionada a um dos envolvidos no assassinato e já respondia a um processo por tráfico de drogas, sendo procurada desde 2023. A defesa de Dahesly não foi encontrada para comentar a situação.
A Justiça decidiu pela prisão após um pedido formulado durante as investigações. A suspeita foi ouvida no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na noite de quarta-feira, 17. Apesar das indagações, ela não forneceu informações sobre a motivação do crime, limitando-se a comentar sobre a logística.
