Medida Aumenta Eficiência nas Capturas
O projeto-piloto que concede mais autonomia a policiais militares para prender procurados da Justiça em São Paulo foi prorrogado por um mês e agora abrangendo uma área maior da cidade. A informação foi revelada em um relatório da Polícia Militar, finalizado na última quarta-feira (6 de agosto), que também confirma que a iniciativa funcionará diariamente, incluindo na zona oeste da capital.
De acordo com o Metrópoles, a estratégia implementada pelo secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, foi iniciada no dia 4 de junho, na região do Comando de Policiamento de Área 1 (CPA/M-1). A proposta, no entanto, gerou controvérsias entre policiais penais e civis, além de ser considerada “absurda” por juristas consultados.
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Resultados do Projeto-Piloto da PM
Ainda nos primeiros 20 dias de operação, foram realizadas seis prisões de foragidos pela Polícia Militar. O novo documento, acessado pela reportagem, revela que até o final de julho, esse número subiu para 32 detenções. Dentro desse total, 12 prisões foram de homens procurados por mandados de prisão criminal, que foram levados para o Centro de Detenção Provisória-4, localizado em Pinheiros.
Outras 17 detenções ocorreram por inadimplência em pensão alimentícia, com os detidos sendo encaminhados ao Complexo Penal 2 em Guarulhos, na Grande São Paulo. Além disso, três mulheres foram apresentadas no Presídio Feminino em Santana, na zona norte.
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Aumento da Agilidade nas Prisões
As reuniões técnicas realizadas até o momento indicaram que a prorrogação do programa resultou em uma diminuição de até uma hora no tempo gasto pela PM para efetuar prisões. Com essa melhoria, os policiais civis podem dedicar mais tempo às investigações e ao atendimento à população, conforme detalhado no relatório.
Todos os capturados foram levados a audiências de custódia, e os boletins de ocorrência das prisões realizadas pelos policiais militares estão sendo compartilhados de forma digital com as demais instituições envolvidas no projeto, incluindo as polícias Penal, Civil e Técnico-Científica. Essa integração não apenas agiliza o processo, mas também elimina a necessidade de impressão de documentação, permitindo um fluxo de informações mais eficiente.
Posicionamento da SSP
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) declarou, em nota, que a “iniciativa” é resultado de um “processo técnico e colaborativo” promovido ao longo da gestão atual entre as diversas instituições policiais. A SSP acrescentou que a região central de São Paulo será o palco para o teste de um fluxo operacional inovador, refletindo o esforço por uma maior eficiência na segurança pública.
