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    Início » PF revela que ‘Abin paralela’ monitorou cerca de 1,8 mil celulares durante o governo Bolsonaro; descubra os alvos
    Política

    PF revela que ‘Abin paralela’ monitorou cerca de 1,8 mil celulares durante o governo Bolsonaro; descubra os alvos

    18/06/2025
    pf revela que abin

    O esquema de espionagem clandestina estabelecido na Agência Brasileira de Inteligência (abin) durante a administração do ex-presidente Jair bolsonaro (PL) revelou-se uma atividade alarmante, com a polícia federal (PF) apontando que quase 1.800 telefones foram monitorados entre fevereiro de 2019 e abril de 2021, uma investigação que ficou conhecida como “abin paralela“. As revelações indicam que Jair bolsonaro não apenas tinha conhecimento, mas era considerado o “centro decisório” do plano, participando ativamente da seleção dos alvos da espionagem ilegal. A defesa do ex-presidente, até o momento, não se manifestou sobre as acusações.

    O relatório final da PF, que contém impressionantes 1.125 páginas e teve seu sigilo suspenso pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, detalha o uso de 34 credenciais do software israelense First Mile. Este programa foi utilizado para obter dados de 1.796 terminais telefônicos, resultando em 60.734 consultas irregulares. O First Mile é uma ferramenta sofisticada, que opera explorando vulnerabilidades nas redes de telefonia 2G e 3G no Brasil, permitindo um rastreamento extensivo e ilegal.

    As investigações revelaram que a abin foi instrumentalizada para monitorar não apenas opositores políticos da administração de bolsonaro, mas também servidores públicos, jornalistas, deputados, senadores e membros do Judiciário. Um dos momentos mais críticos do uso do sistema de espionagem ocorreu em outubro de 2020, coincidentemente durante as eleições municipais, levantando questões sobre a ética e a legalidade do uso de recursos de inteligência para fins políticos.

    Para facilitar a análise das vítimas da espionagem, a PF categorizou os alvos em oito grupos distintos: geral, servidores do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e institutos de pesquisa, Poder Judiciário, Poder Legislativo, Ministério Público, servidores públicos, proteção do núcleo político e contexto não identificado. Entre os monitorados estavam figuras proeminentes, como os ministros do STF, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, além de Rafael Fontelles, sobrinho de Barroso, que foi alvo de vigilância devido a um processo bilionário envolvendo o banco Itaú, no qual atuava como advogado.

    O então presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM, na época), e a ex-deputada Joice Hasselmann (PSDB, à época) também foram objetos de vigilância, sendo seguidos fisicamente durante um jantar. Essa operação foi autorizada por Alexandre Ramagem e executada por agentes em uma viatura da PF. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e sua esposa, Analine Castro, foram investigados sob a orientação de levantar “todos os podres” do casal, evidenciando a abrangência e a natureza invasiva da operação.

    Além disso, senadores que integraram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, como Renan Calheiros (MDB), Omar Aziz (PSD) e Randolfe Rodrigues (REDE, à época), também foram alvos de espionagem. A PF recebeu solicitações para investigar assessores e mapear ligações com a Transpetro, além de enfrentar ataques organizados nas redes sociais.

    Os deputados Gustavo Gayer (PL), Kim Kataguiri (DEM, à época), Evair Vieira de Melo (PP) e João Campos (PSB), atual prefeito de recife, assim como o senador Alessandro Vieira (MDB) e o advogado Walfrido Warde, foram igualmente monitorados. O jornalista Reinaldo Azevedo teve seus artigos e reportagens, especialmente os que abordavam a “abin paralela“, coletados, sendo alvo de campanhas de desinformação e ataques orquestrados com perfis falsos nas redes sociais. A jornalista Vera Magalhães enfrentou uma situação semelhante, também sendo alvo de táticas de difamação.

    Luiza Bandeira, outra jornalista, passou a ser monitorada após publicar análises críticas ao governo. Um agente identificado como “Frank” (codinome de Bormevet) deu ordens para que ela fosse “futucada” e “explodida”. A situação se agravou ainda mais com a inclusão de sua mãe, a professora Nilza Gonzaga Alves, no esquema de espionagem, com sua localização sendo rastreada por ferramentas de geolocalização. Esses episódios revelam não apenas o alcance das atividades de espionagem, mas também o impacto direto que essas ações tiveram sobre a liberdade de expressão e a integridade de jornalistas e figuras públicas durante o governo bolsonaro.

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