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    Início » Parlamento do Reino Unido aprova descriminalização do aborto até 24 semanas na Inglaterra e País de Gales
    Saúde

    Parlamento do Reino Unido aprova descriminalização do aborto até 24 semanas na Inglaterra e País de Gales

    17/06/2025
    parlamento do reino unido

    Parlamentares da Inglaterra e do País de Gales deram um passo significativo ao aprovar uma emenda legislativa que descriminaliza o aborto até 24 semanas de gestação. Essa mudança representa a maior revisão das leis sobre interrupção da gravidez nas últimas seis décadas, refletindo uma evolução nas políticas de saúde reprodutiva e nas necessidades das mulheres. A nova legislação visa proteger as mulheres de processos legais ao decidirem interromper suas gestações, especialmente em situações onde a saúde e o bem-estar são comprometidos.

    Com essa alteração, as mulheres que optarem por encerrar a gravidez fora das normas estabelecidas, como após o limite de 24 semanas, não enfrentarão mais investigações policiais ou possíveis acusações criminais. Essa decisão é um reconhecimento da realidade enfrentada por muitas mulheres, que, em circunstâncias difíceis, precisam de cuidado e apoio, ao invés de serem tratadas como criminosas. A emenda, promovida pela parlamentar trabalhista Tonia Antoniazzi, foi aprovada com uma expressiva margem de 242 votos, demonstrando um forte apoio entre os parlamentares.

    Atualmente, a legislação vigente permite o aborto nas primeiras 24 semanas de gestação, mas sua prática é restrita a casos específicos após esse período. Além disso, as mulheres têm a opção de utilizar medicamentos para interromper a gravidez nas primeiras dez semanas, o que já demonstra uma flexibilidade na legislação. Antoniazzi, ao apresentar sua proposta, enfatizou que 99% dos abortos realizados ocorrem antes das 20 semanas, o que significa que apenas uma pequena fração das mulheres se encontra em situações extremas que exigem um tratamento mais compreensivo.

    Ela trouxe à tona casos de mulheres que enfrentaram o sistema legal por realizarem abortos em condições ilegais, como o caso de Nicola Packer, que foi presa após ter um natimorto em casa. Tais relatos expõem a falha do sistema em lidar com questões de saúde reprodutiva de forma humana e sensível. A parlamentar argumentou que “essas mulheres precisam de cuidado e apoio, não de criminalização”, sublinhando a necessidade de uma reforma que acompanhe as mudanças sociais e as necessidades das mulheres contemporâneas.

    A proposta de Antoniazzi não afeta as normas existentes para a prestação de serviços de aborto em ambientes médicos, que continuam a exigir a supervisão de profissionais de saúde e a aprovação de dois médicos. Além disso, a emenda recebeu o respaldo de organizações de saúde e de muitos parlamentares, refletindo uma tendência crescente em favor dos direitos reprodutivos das mulheres.

    Em um contexto paralelo, a parlamentar Stella Creasy apresentou uma emenda adicional que buscava eliminar todas as cláusulas sobre aborto da Lei de Crimes contra as Pessoas de 1861, buscando consagrar o acesso ao aborto como um direito humano fundamental. Embora sua proposta tenha recebido apoio, ela não avançou para votação, pois alguns prestadores de serviços de aborto acreditaram que essa não era a abordagem ideal para promover mudanças duradouras na legislação.

    Outra proposta, apresentada pela ministra da saúde em exercício, Caroline Johnson, visava restringir o uso de pílulas abortivas enviadas pelo correio, exigindo consultas presenciais para a obtenção de medicamentos. Essa emenda foi rejeitada, sinalizando um forte apoio à manutenção da acessibilidade aos serviços de aborto.

    A aprovação da emenda de Antoniazzi foi celebrada como uma vitória para os direitos das mulheres, com representantes do Colégio Real de Ginecologistas e Obstetras ressaltando a importância dessa decisão para a saúde e autonomia feminina. O consenso entre organizações médicas e o público em geral indica uma mudança significativa nas percepções sobre o aborto, com uma maioria da população apoiando o direito das mulheres a acesso seguro e confidencial aos serviços de interrupção da gravidez.

    Embora a nova legislação ainda precise passar pelo processo legislativo nas duas Câmaras, a resposta positiva de ativistas e representantes de organizações de saúde sinaliza um momento histórico na luta pelos direitos reprodutivos. A executiva-chefe do Serviço Consultor Britânico sobre Gravidez, Heidi Stewart, destacou que essa mudança é a mais significativa desde a aprovação da Lei do Aborto de 1967. Ela expressou esperança de que essa nova legislação prevenha perseguições injustas a mulheres que enfrentam abortos espontâneos e que traga um alívio às mulheres que precisam tomar decisões difíceis em suas vidas.

    Por outro lado, grupos que se opõem à descriminalização expressaram preocupações sobre as implicações da nova lei, alertando para possíveis consequências em termos de proteção do nascituro. A discussão continua a ser um tema polarizador, refletindo a complexidade das questões relacionadas à saúde reprodutiva e aos direitos das mulheres na sociedade contemporânea.

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