Moli Morgan Enfrenta o Desconhecido
Em suas férias na Turquia, Moli Morgan, de apenas 22 anos, viveu momentos que se transformaram em um pesadelo. Inicialmente, a jovem acreditava que os sintomas que estava apresentando, incluindo convulsões, eram consequência de uma insolação. No entanto, a realidade se revelou muito mais alarmante: um tumor cerebral de 4 cm, denominado glioma, foi diagnosticado após seu retorno ao Reino Unido.
“Não havia nenhum sinal claro antes ou durante a viagem. Apenas uma enxaqueca, que não me parecia preocupante naquela ocasião”, relatou Moli ao The Sun. A jovem, que estava acompanhada de seu namorado Ollie Higgins, descreveu a viagem como uma experiência maravilhosa, repleta de relaxamento e diversão, incluindo um parque aquático no hotel.
Na véspera de seu retorno, Moli passou por um momento crítico: duas convulsões ocorreram no resort, levando-a a receber atendimento médico imediatamente. O médico que a atendeu suspeitou que o problema era uma insolação, dado o calor intenso e a falta de hidratação adequada durante o dia.
“Achamos que era apenas isso. Retornamos para casa na noite seguinte, sem maiores preocupações”, comentou Moli, refletindo sobre a situação em que se encontrava.
O Diagnóstico Surpreendente
Uma vez de volta ao Reino Unido, a irmã de Moli, que atua como enfermeira, insistiu que ela procurasse um hospital. No Hospital Shrewsbury, uma ressonância magnética revelou a verdade chocante: um tumor cerebral no lado esquerdo do cérebro. “Acreditei que estava sonhando. Não tinha outros sintomas e me sentia bem, mas a gravidade da situação rapidamente se tornou evidente”, desabafou Moli.
A descoberta do tumor foi um momento devastador para a jovem, que expressou o medo que tomou conta dela ao receber a notícia. “Você realmente espera o pior quando ouve que tem um tumor cerebral”, disse.
A Cirurgia e a Recuperação
Moli foi hospitalizada por cinco dias antes de ser transferida para o Royal Stoke University, onde começou a preparação para a cirurgia de remoção do tumor. O procedimento, que ocorreu em dezembro do ano passado, exigiu que ela permanecesse acordada durante sua execução. “Eles me mostraram uma apresentação em PowerPoint com imagens de animais e comida. Eu tinha que repetir as palavras. Se eu não entendesse, isso sinalizava que a área afetada era crucial para minha linguagem e que não deveriam operar ali”, contou Moli, enfatizando a complexidade da cirurgia.
A operação durou quatro horas e deixou Moli com uma cicatriz de 28 pontos na cabeça. Ela foi monitorada de perto após o procedimento e fez duas ressonâncias magnéticas de acompanhamento. “As próximas serão a cada seis meses, mas até agora, tudo tem evoluído bem”, acrescentou.
A especialista que conduziu a cirurgia, Dra. Erminia Albanese, destacou a importância da comunicação na sala de operação. Um intérprete estava presente para garantir que Moli pudesse responder tanto em inglês quanto em galês, seu idioma nativo. Essa abordagem auxiliou significativamente na precisão da cirurgia e no cuidado com a paciente.
Embora tenha enfrentado desafios significativos, Moli agora segue sua recuperação, determinada a superar essa fase desafiadora de sua vida com otimismo e resiliência. “Estou sendo monitorada, mas a recuperação está progredindo de forma positiva”, concluiu.