Uma mãe, cujo nome permanece em anonimato, compartilhou sua experiência impactante em um fórum online, expressando sua angustiante vivência durante o trabalho de parto. O episódio que mais a marcou foi quando seu marido atendeu uma ligação telefônica, mesmo em um momento tão crítica. Essa atitude deixou a gestante profundamente entristecida, especialmente ao receber a resposta do marido, que a chamou de “garota emotiva” por sua reação.
De acordo com a mulher, seu trabalho de parto se estendeu por impressionantes 17 horas e incluiu algumas complicações. Ela recorda que, após a administração da anestesia epidural, começou a sentir ataques de pânico, resultado da ansiedade e da incapacidade de mover as pernas. Em um momento de vulnerabilidade, por volta das duas da manhã, a nova mãe decidiu acordar o esposo, pedindo que ele apenas tocasse seus pés para lhe oferecer algum conforto. Ele atendeu seu pedido por um instantâneo, mas logo voltou a adormecer. Quando a ansiedade voltou a assolar a gestante, ela fez um novo pedido, porém, o marido, irritado, sugeriu que ela dormisse e rapidamente retornou ao sono.
Com o passar das horas, as contrações se tornaram mais intensas e desafiadoras. Apesar do desconforto, a mulher tentou ficar em uma posição confortável, descuidando-se de sua própria necessidade de apoio, o que resultou em suas pernas caindo desativadamente da maca. Mesmo enfrentando a dor e a pressão das contrações, ela permaneceu nessa posição por cerca de 40 minutos para não perturbar o sono de seu marido. A equipe médica fez sua aparição somente quando monitoraram que a frequência cardíaca dela havia aumentado.
Por volta das 8 horas da manhã, os médicos informaram que era hora de dar à luz. Contudo, devido à anestesia epidural que inibia seus movimentos, a gestante solicitou que seu marido segurasse uma de suas pernas, enquanto uma enfermeira segurava a outra. Nesse momento crucial, algo inesperado aconteceu.
Durante uma contração forte, o telefone de seu marido começou a tocar. A mãe pensou que ele optaria por ignorar a chamada, mas, para sua surpresa, ele se afastou dela, largou sua perna e atendeu ao telefonema. Depois de alguns minutos, ele retornou, dizendo: “Desculpe, vou voltar”. Foi nesse instante que o casal deu as boas-vindas a seu bebê, um momento que deveria ser de alegria, mas estava envolto em tensões não resolvidas.
Após o nascimento, a mulher expressou sua tristeza ao marido sobre sua atitude durante o parto, e ele reagiu minimizando a situação, afirmando que ela estava apenas sendo “emotiva”. Quando o casal discutia a experiência do nascimento com familiares, a mulher levantou novamente a questão da ligação, e o marido riu, justificando que tem o hábito de atender telefonemas.
Ela retrucou: “Não no meio do nascimento do seu filho!”. O marido não apenas não parecia entender a seriedade da situação, como também desviou o assunto, e a discussão se repetiu em outras oportunidades. Quando ela o confrontou sobre a falta de um pedido de desculpas sincero, ele respondeu de maneira evasiva: “Desculpe, você está feliz agora?”.
Nos comentários do fórum Reddit, a maioria dos internautas solidarizou-se com a mulher, expressando descontentamento com o comportamento do marido. Uma comentadora declarou: “Sinceramente, essa atitude me faria reconsiderar todas as decisões da vida”. Outra observou: “Quem atende o telefone enquanto a esposa está em trabalho de parto? Essa foi uma clara demonstração de que ele não estava presente e não priorizava o momento”. A conversa sobre o evento não foi apenas sobre o nascimento, mas também trouxe à tona questões mais profundas sobre a parceria e apoio mútuo durante momentos críticos, refletindo sobre a importância da presença e do comprometimento em momentos tão delicados como o nascimento de um filho.