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    Agronegócio

    Líderes do MST Acusam Governo Lula de Irregularidades e Falta de Compromisso

    16/06/2025diogosilva

    Lideranças do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) levantam sérias acusações contra o Ministério do Desenvolvimento Agrário, liderado por Paulo Teixeira, alegando que o governo está manipulando os dados sobre a criação de novos assentamentos rurais. Esses representantes do MST afirmam que a administração de Luiz Inácio Lula da Silva tem anunciado como “assentadas” áreas que ainda não foram oficialmente desapropriadas pela Justiça, revelando uma discrepância alarmante entre os dados apresentados e a realidade enfrentada pelas famílias que habitam acampamentos. De acordo com essas lideranças, esse tipo de divulgação não apenas distorce a verdade, mas também serve a um propósito puramente institucional, sem trazer melhorias reais para a vida dos acampados.

    Os ativistas do MST criticam que o que deveria ser uma reação imediata em prol dos direitos das famílias tem sido um processo estagnado, em clara contradição às promessas iniciais do presidente. O coordenador nacional do movimento, Silvio Netto, expressou sua frustração: “O processo ficou parado após aquela demonstração toda de compromisso do presidente. Não se moveu mais nenhum centímetro no sentido de garantir o direito das famílias.” Essa indignação é um reflexo da expectativa de que as definições e decisões tomadas por Lula fossem seguidas de ações concretas e eficazes para a regularização fundiária.

    Um caso que ilustra claramente essa situação é o Acampamento Quilombo Campo Grande, situado em Campo do Meio, no sul de Minas Gerais. Essa área tem sido ocupada por famílias desde o final da década de 1990 e recebeu a visita de Lula em 7 de março, quando o presidente assinou decretos de desapropriação. A presença de Lula gerou uma expectativa significativa quanto à aceleração do processo de regularização, mas, até o momento, as promessas não se traduziram em medidas efetivas. Com isso, o MST decidiu interromper o diálogo com o ministro Paulo Teixeira, exigindo a sua substituição. Netto foi enfático: “Se o presidente tivesse conhecimento dessa incompetência, o Paulo Teixeira já teria sido demitido”.

    O MST também trouxe à tona a questão de que, embora três lotes do acampamento estejam listados como “entregues” pela pasta, não houve alteração em seu status jurídico, nem acesso a políticas públicas que poderiam beneficiar as famílias assentadas, como financiamentos e recursos de crédito.

    Por outro lado, o Ministério do Desenvolvimento Agrário defende-se, argumentando que suas ações são pautadas por uma “transparência inédita”. A pasta esclarece que considera como “entregues” as áreas cujos processos administrativos foram finalizados, com os aspectos técnicos verificados e os recursos públicos empenhados. Maíra Coaraci, responsável pela obtenção de terras no Incra, enfatizou que a situação em Campo do Meio está administrativamente resolvida, restando apenas a conclusão das etapas cartoriais e o encaminhamento judicial para homologação.

    “Não podemos deixar de contabilizar resultados e mostrar o andamento dos processos por questões de incerteza judicial”, afirmou Maíra, lembrando a importância de apresentar dados mesmo diante de possíveis reversões. Além disso, a diretora ainda destacou que a aprovação tardia do Orçamento Geral da União em 10 de abril impactou negativamente o ritmo das ações voltadas para a regularização fundiária.

    O ministro Paulo Teixeira reafirmou a ambição de alcançar a meta de 30 mil assentamentos até 2025, com 15 mil já considerados entregues. O objetivo do governo é expandir esse número para 60 mil até o final de 2026.

    Entretanto, a tensão entre o MST e o governo persiste. A insatisfação foi evidente em um evento realizado no final de maio, onde representantes do movimento se dirigiram diretamente a Lula, que, por sua vez, fez questão de criticar a postura do ministro Teixeira. “Quero que no MDA tenhamos alguém que não diga ‘não’, mas sim ‘vou encontrar uma solução’. Estou pronto para agir, independentemente da dificuldade”, afirmou Lula.

    Jaime Amorim, outro líder nacional do MST, acusou o ministério de apresentar números “falsificados”, enfatizando que qualquer pessoa ciente da realidade rural notaria a discrepância entre os dados e a situação efetiva. A frustração acumulada tem levado o MST a intensificar suas mobilizações sociais, como uma forma de pressionar o governo por ações efetivas na luta pela reforma agrária e pelos direitos dos trabalhadores rurais. A insatisfação crescente do movimento indica que os próximos meses serão cruciais para a relação entre o MST e a administração federal.

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