O assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, classificou como absurda a decisão de Israel de declarar Lula “persona non grata” após o presidente comparar as mortes de palestinos em Gaza ao Holocausto.
O blog ouviu também assessores do Planalto, fontes do Itamaraty e integrantes do PT. Fontes disseram que o presidente está certo em criticar mortes de palestinos, mas que declaração foi ‘falta de freio’ e que “nada é comparável ao Holocausto”.
Parte dos assessores considera a fala um erro do jeito que foi feita. Uma das fontes ouvidas pelo blog diz acreditar que a declaração deu munição para Israel inverter a equação e tirar a pressão sobre a operação em Gaza. “Pode anotar, agora que Lula falou, outros líderes também vão falar”, disse a fonte.