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    Início » Israel e a Campanha Publicitária: A Negação da Fome em Gaza
    Política

    Israel e a Campanha Publicitária: A Negação da Fome em Gaza

    11/09/2025
    Imagem do artigo
    Investigação revela como Israel utiliza vídeos pagos para contestar a realidade da fome no território palestino

    Campanha Publicitária em Foco

    Uma investigação conduzida pelo Eurovision News Spotlight, parte da rede DW Fact Check, revelou que Israel está promovendo campanhas publicitárias no YouTube e na plataforma X, com o intuito de desacreditar agências da ONU e questionar os dados de organizações de monitoramento respeitáveis. Esses esforços visam impactar a opinião pública em várias localidades da Europa e América do Norte, utilizando uma quantia significativa de recursos. Documentos do governo israelense indicam que pelo menos 42 milhões de euros foram investidos em campanhas publicitárias entre meados de junho de 2025 e o presente.

    Essas ações fazem parte de uma estratégia abrangente conhecida como Hasbara, um termo hebraico que significa “explicar”. Este conceito é frequentemente utilizado para descrever os esforços de Israel para moldar sua imagem internationalmente.

    Campanha de Desinformação Lançada no Dia Crítico

    No dia 22 de agosto, coincidentemente com a divulgação de uma avaliação do Quadro Integrado de Classificação da Segurança Alimentar (IPC), que sinalizava uma grave situação de fome na Faixa de Gaza, a Agência de Publicidade do Governo de Israel (Lapam) lançou uma série de anúncios negando a escassez alimentar no território palestino. A campanha incluiu dois vídeos promovidos através do canal oficial do Ministério do Exterior israelense no YouTube, que possui um selo de verificação. As produções mostram mercados com grande variedade de alimentos e restaurantes servindo refeições, supostamente filmados em Gaza durante os meses de julho e agosto de 2025.

    Leia também: Israel Emprega Vídeos Patrocinados para Contestar a Fome em Gaza

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    Com uma narrativa que utiliza tecnologia de inteligência artificial, os vídeos concluem afirmando: “Há comida em Gaza, qualquer outra alegação é mentira.” Os vídeos alcançaram mais de 18 milhões de visualizações e foram disponibilizados em várias línguas, incluindo inglês, italiano, alemão e polonês.

    Segmentação de Anúncios e Resposta Crítica

    Conforme apontado pela Central de Transparência de Anúncios do Google, os anúncios no YouTube podem ser direcionados com base em gênero, idade e localização. A campanha israelense focou espectadores em países como Alemanha, Áustria, Itália, Polônia, Reino Unido e Estados Unidos. Contudo, a presença de restaurantes abertos não constitui prova de que a fome não exista. A DW Fact Check investigou um dos vídeos e rastreou os clipes para as contas de redes sociais dos restaurantes mencionados, constatando que muitos deles enfrentam graves problemas de abastecimento, inflação e até fechamentos temporários.

    O Estkana Cafe, localizado no bairro Rimal na Cidade de Gaza, confirmou uma série de fechamentos devido à escassez de produtos. Os proprietários relataram que sacos de farinha de tamanho médio estão sendo vendidos por preços exorbitantes, variando conforme a situação do abastecimento. Os preços refletem uma realidade alarmante, onde itens como um waffle de Nutella e uma sobremesa podem custar cerca de 25 euros, em média, um valor equivalente a R$ 160.

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    Preços Elevados e Realidade Dura

    Riham Abu Aita, jornalista e cofundadora da plataforma de checagem de fatos palestina Kashif, corroborou a alta dos preços em suas sessões de treinamento em Gaza. Ela afirmou que o custo de um quilo de açúcar, por exemplo, chegou a 250 shekels (aproximadamente R$ 410), enquanto um simples pão com falafel custava 30 shekels (cerca de R$ 50). Apesar de vídeos mostrando barracas de vegetais terem gerado ceticismo, a realidade é que os preços dos alimentos são inacessíveis para a maioria da população.

    Segundo Abu Aita, a situação econômica pode variar dentro de Gaza. “Se houver um cerco em uma cidade, talvez se consiga encontrar alimentos em outra”, afirmou. Contudo, enfatizou que os preços permanecem alarmantemente altos.

    Desinformação e Percepção Internacional

    A DW Fact Check concluiu que os vídeos produzidos pelo Ministério do Exterior de Israel são enganosos. Embora existam alimentos em algumas áreas, sua disponibilidade é bastante restrita em outras. Dados indicam que a fome (fase 5 do IPC) está em curso na província de Gaza, com previsões de que a situação se agrave em Deir al-Balah e Khan Younis até o final de setembro. Além de YouTube, as campanhas de desinformação têm circulado amplamente em diversas plataformas, atingindo uma audiência europeia diversificada.

    Reação da Comunidade Internacional

    A DW Fact Check tentou contato com a Embaixada de Israel em Berlim a respeito das campanhas publicitárias que negam a fome em Gaza. A resposta da embaixada referiu-se a uma postagem publicada na plataforma X, que reafirmava que “não há fome em Gaza”. Além disso, compartilhou um documento que contestava as conclusões do IPC.

    Por fim, Tommaso Canetta, coordenador de verificação de fatos do Observatório Europeu de Mídia Digital, destacou o objetivo claro da propaganda israelense de conquistar a simpatia da opinião pública ocidental, especialmente na Europa e nos Estados Unidos, em um momento de crescente isolamento internacional. Embora a desinformação também apareça do lado palestino, Canetta observou que a quantidade e a intensidade da desinformação promovida por Israel estão, neste momento, em evidência.

    campanhas publicitárias Conflito Israel-Hamas crise de fome desinformação Gaza
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