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    Início » Interesse dos EUA em Minerais Brasileiros: O Que Esperar?
    Economia

    Interesse dos EUA em Minerais Brasileiros: O Que Esperar?

    28/07/2025
    Imagem do artigo
    Embaixada dos EUA discute parcerias com Brasil no setor mineral após descontentamento com relações comerciais.

    Interesse dos EUA em Minerais Brasileiros

    No mês de abril, a embaixada dos Estados Unidos manifestou interesse por minerais brasileiros, conforme revelou Raul Jungmann, presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). Em conversa com o Metrópoles, Jungmann destacou que houve uma reunião inicial com a representação norte-americana no Brasil há mais de dois meses, onde foram expressas insatisfações quanto à atual relação comercial entre os dois países nesse setor.

    “Desde abril já falava-se sobre o desejo de estabelecer parcerias com o Brasil no campo mineral. Durante a reunião realizada em 23 de maio, ficou evidente o foco em minerais críticos e estratégicos. Esclarecemos que a Constituição brasileira determina que o subsolo é de propriedade da União, e, portanto, qualquer negociação deve ser conduzida pelo governo federal”, afirmou Jungmann.

    Além disso, o presidente do Ibram enfatizou que o setor está aberto a negociar com seus homólogos nos EUA. “Estamos avaliando se iremos até lá ou se eles virão até aqui, dependendo dos contratos a serem firmados. O objetivo é mudar a dinâmica de uma situação de perdas para uma abordagem que beneficie tanto os interesses privados de ambos os lados. Essa foi, em essência, a conversa que tivemos”, explicou Jungmann.

    O Tarifaço de Trump e suas Implicações

    Leia também: Terras Raras: O Trunfo do Brasil na Negociação com os EUA

    Leia também: Tarifas dos EUA: Como Trump Enfraquece o Brics e Isola o Brasil

    Recentemente, Trump anunciou a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, decisão que foi formalizada no dia 9 de julho. Essa medida foi precedida por queixas do presidente dos EUA sobre o que considera “ataques insidiosos” contra a democracia brasileira, além de críticas ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.

    A postura tarifária de Trump, segundo analistas, é parte de uma estratégia mais ampla de pressão sobre outros países visando novos acordos comerciais. No caso do Brasil, a motivação ideológica parece ser um fator relevante nessa equação.

    Em resposta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou sua intenção de agir conforme a Lei de Reciprocidade e deixou claro que não aceitará interferências estrangeiras nos assuntos internos do Brasil, reiterando a independência do Poder Judiciário em relação ao Executivo.

    O governo brasileiro, por sua vez, expressou preocupação quanto à falta de interlocutores disponíveis para tratar dessas questões e encontrar soluções para a nova realidade tarifária.

    Leia também: Terras Raras: O Trunfo do Brasil na Negociação com os EUA

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    Relato de Jungmann e a Indecisão Brasileira

    Jungmann relatou sua última conversa com a embaixada dos EUA ao vice-presidente Geraldo Alckmin e ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. “O governo ainda não definiu qual estratégia pretende adotar. O Geraldo agradeceu as informações, mas preferiu se resguardar até que uma decisão seja tomada no âmbito governamental”, informou o presidente do Ibram.

    Apesar do aparente interesse dos EUA em abril, Jungmann destacou que não havia qualquer indicação de que uma sanção comercial estava sendo considerada. “Não havia qualquer sinal nesse sentido. Eles estavam interessados em entender por que temos uma relação tão limitada e como poderíamos ampliá-la”, observou.

    No momento, o Ibram está considerando se enviará uma comitiva aos EUA ou se receberá representantes empresariais norte-americanos no Brasil.

    Possíveis Benefícios e Futuras parcerias

    Jungmann, que já ocupou cargos como ministro em governos anteriores, acredita que o Brasil poderia se beneficiar de uma relação mais sólida com os Estados Unidos no setor mineral. “A decisão de negociar ou não caberá ao governo. Vale ressaltar que nenhuma entidade estrangeira possui autorização constitucional para explorar o subsolo brasileiro. No entanto, podem participar da exploração por meio do setor privado, sempre respeitando as legislações e a Constituição brasileira”, detalhou.

    Ele também observou que parceiros internacionais, como canadenses, australianos, peruanos e até americanos, já operam em território brasileiro com sucesso. “Não vejo problemas em buscar parcerias, especialmente nas áreas de tecnologia e investimentos. Essas colaborações seriam bem-vindas”, concluiu.

    Os encontros com a representação dos EUA foram conduzidos pelo encarregado de negócios da embaixada, Gabriel Escobar. Desde a posse de Trump, em janeiro deste ano, o cargo de embaixador nos EUA permanece vago.

    Apex Brasil comércio Brasil EUA minerais críticos parcerias
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