Agressão em Santarém resulta em tragédia para gestante

Na última quinta-feira, 7 de agosto, uma mulher grávida de oito meses foi brutalmente agredida por seu companheiro na comunidade Tabocal, localizada na região do planalto de Santarém, no oeste do Pará. O caso se agravou na manhã seguinte, quando o Hospital Municipal Dr. Alberto Tolentino Sotelo (HMS) confirmou a morte do bebê.

Segundo informações divulgadas pelo HMS, a equipe médica está avaliando se o parto do feto falecido será feito por meio de indução ou cesárea. A vítima, identificada como Odivania Pinto, permanece internada na Ala Materno-Infantil do hospital, apresentando um quadro clínico estável e se mostrando consciente e orientada.

Odivania buscou ajuda de uma vizinha logo após ser espancada pelo companheiro. Ela foi rapidamente socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada ao hospital, onde foram constatados hematomas em diversas partes do corpo, incluindo rosto, barriga e pés.

A Polícia Militar agiu rapidamente e conseguiu localizar e prender o suspeito, que foi identificado como Elinelson dos Santos Ferreira, de 25 anos. Durante a abordagem, ele negou as acusações de agressão.

Esse incidente alarmante traz à tona a questão da violência doméstica, um problema que afeta muitas mulheres em todo o Brasil. Uma especialista em segurança pública, que preferiu não se identificar, comentou sobre o caso: “É uma pena que ainda existam pessoas que não entendem o valor da vida e da dignidade humana, levando a situações tão trágicas”.

Enquanto isso, a cidade de Santarém enfrenta outra tragédia envolvendo uma criança. No último dia 5, Alice Brasil Souza da Paz, de apenas quatro anos, faleceu dentro de uma escola particular em Teresina (PI) durante uma comemoração de aniversário. O acidente ocorreu quando, supostamente, uma penteadeira tombou na sala de brinquedos, atingindo a criança enquanto ela estava deitada no chão.

Os pais de Alice, Claudio Sousa, um major do Exército, e Dayana Brasil, uma fotógrafa, expressaram sua desesperadora busca por esclarecimentos sobre o que realmente aconteceu. Até o momento, as versões apresentadas pela escola têm sido contraditórias. Dayana, movida pela preocupação, decidiu buscar os filhos antes do horário habitual, e foi surpreendida por uma ligação informando que sua filha havia sofrido um acidente.

Ao chegar à escola, encontrou seu marido e foi informada da morte de Alice. “Foi a cena mais cruel que já vi na minha vida. Não desejo isso pra ninguém, é uma dor que dilacera. Eu entreguei uma criança viva, saudável, feliz, e me devolveram um cadáver que eu só pude enterrar”, desabafou a mãe, visivelmente abalada.

O delegado Hugo Alcântara, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), relatou que o incidente teria ocorrido quando uma outra criança passou por baixo da penteadeira, fazendo com que o móvel tombasse sobre Alice. A situação é um lembrete sombrio sobre a importância da segurança em ambientes escolares e a necessidade de protocolos adequados para garantir a integridade das crianças.

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