O furacão Erick, classificado como um poderoso furacão de categoria 3, atingiu o sul do México na manhã desta quinta-feira, 19 de junho, trazendo consigo ventos devastadores que superam os 200 km/h. Com informações do Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC), esse fenômeno climático extremo já está causando sérios estragos nas regiões de Oaxaca e Guerrero, onde chuvas torrenciais e enchentes se tornaram uma realidade alarmante. Especialistas em meteorologia estão destacando a gravidade da situação, considerando o furacão Erick um evento “extremamente perigoso”, capaz de provocar danos significativos nas áreas afetadas.
O furacão fez seu primeiro contato com a costa no estado de Oaxaca, localizado na costa do Pacífico mexicano. Os ventos intensos, inicialmente estimados em 230 km/h, foram suficientes para classificar o furacão como categoria 4 antes de tocar o solo. Após a landfall, a intensidade do furacão foi reavaliada, levando a uma redução para categoria 3, conforme os ventos destrutivos foram moderadamente reduzidos. O NHC informou que Erick está se deslocando na direção noroeste a uma velocidade de 15 km/h, e as previsões indicam que, ao passar por áreas montanhosas do México, o furacão deve perder força rapidamente, com expectativa de dissipação total até a sexta-feira, 20 de junho.
À medida que o furacão avança, a previsão é de que as chuvas torrenciais e as enchentes se tornem ainda mais severas, especialmente nas regiões de Oaxaca e Guerrero. As autoridades locais estão em alerta máximo, uma vez que as inundações em áreas costeiras podem se tornar extremamente perigosas. A cidade de Acapulco, conhecida mundialmente por suas belas praias e como um popular destino turístico, está entre as áreas que podem ser mais afetadas por essa crise climática.
Antes de sua aproximação ao México, Erick já havia causado estragos em sua trajetória, e moradores das comunidades afetadas começaram a compartilhar imagens e vídeos impressionantes nas redes sociais, mostrando a devastação e as enchentes que ocorreram em áreas residenciais. O fenômeno trouxe à tona a necessidade urgente de preparação e resposta por parte das autoridades locais.
Em uma coletiva de imprensa, Laura Velázquez, chefe da agência de proteção civil do México, informou que o furacão poderia se reclassificar como categoria 2 nas primeiras horas da quinta-feira, e as medidas de emergência foram rapidamente implementadas. Os estados de Oaxaca e Guerrero iniciaram um planejamento estratégico para lidar com as consequências do furacão, mobilizando as autoridades locais e ativando mais de 500 abrigos temporários para garantir a segurança dos cidadãos. Além disso, foi estabelecido um plano para fornecer assistência e evacuação aos turistas que se encontram na região, que é famosa por suas praias e cidades turísticas.
A presidente do México, Claudia Sheinbaum, fez um apelo à população, pedindo que os moradores se mantivessem em casa e se mudassem para os abrigos caso estivessem em áreas com alto risco de inundações. Em um comunicado, a Comissão Nacional de Águas do México (Conágua) alertou sobre a possibilidade de deslizamentos de terra e inundações nas regiões de Oaxaca e Guerrero, enfatizando a necessidade de cautela e preparação diante das condições climáticas adversas.
Com a intensidade do furacão Erick e suas subsequentes consequências, a situação no sul do México é crítica, e a mobilização das autoridades e a cooperação da população se tornam essenciais para minimizar os danos e garantir a segurança de todos. As próximas horas serão decisivas para a avaliação dos impactos reais do furacão, à medida que os esforços de resposta e recuperação continuam a ser colocados em prática. A população é encorajada a acompanhar as atualizações das autoridades meteorológicas e a seguir as orientações de segurança.