Cerimônia Repleta de Emoção e Homenagem
No último domingo (21), o funeral do ativista conservador Charlie Kirk, tragicamente assassinado em Utah no dia 10 de setembro, atraiu uma multidão impressionante ao State Farm Stadium, em Glendale, Arizona. A cerimônia contou com a presença do ex-presidente Donald Trump, que chegou ao local para prestar suas homenagens e celebrar a vida de um homem que, segundo ele, “os jovens respeitavam”.
Além de Trump, o evento contou com a participação do vice-presidente J.D. Vance, diversos secretários do governo e personalidades de destaque do movimento conservador, incluindo Elon Musk, CEO da Tesla, e Steve Bannon, ex-estrategista de campanha do Partido Republicano.
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Os portões do estádio foram abertos às 15h (horário de Brasília), e a expectativa era de reunir cerca de 200 mil pessoas. A entrada foi marcada por um clima de reverência, com imagens de Charlie Kirk projetadas em telões, enquanto músicas de louvor e adoração ecoavam pelo ambiente.
Bandeiras dos Estados Unidos adornavam o espaço, exibindo a mensagem “Em memória de Charlie Kirk, 1993-2025″, reforçando a importância do ativista para seus seguidores.
Em declarações anteriores ao evento, Trump expressou o desejo de que a cerimônia fosse “um momento de cura”, enfatizando a considerável influência de Kirk na juventude conservadora. “Vamos celebrar um grande homem. Este será um dia difícil, e eu darei meu amor. Não há muito mais que eu possa dizer: falarei sobre as coisas incríveis que ele fez”, compartilhou o ex-presidente. Ele também mencionou que, “dezenas de anos atrás, as universidades eram um ambiente hostil para conservadores; hoje, essa realidade mudou”.
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Segurança Reforçada Diante de Ameaças
Com o grande afluxo de pessoas, as autoridades americanas implementaram medidas de segurança rigorosas, monitorando possíveis ameaças de “credibilidade desconhecida”. Na última sexta-feira (19), um homem de 42 anos foi preso ao tentar acessar o local da cerimônia portando uma arma, o que elevou a preocupação em relação à segurança do evento.
Charlie Kirk, que tinha apenas 31 anos, era considerado uma estrela em ascensão no movimento ultraconservador dos Estados Unidos. Ele se destacou por seu forte apoio ao porte de armas e por suas críticas contundentes aos movimentos pelos direitos civis, feministas e pela diversidade sexual.
O ativista ganhou notoriedade recentemente ao participar de um evento intitulado “Prove me wrong” na Universidade de Utah Valley, onde foi baleado no pescoço e faleceu pouco depois do ataque. Tyler Robinson, de 22 anos, foi identificado como o único suspeito do crime. Apesar de não ser filiado a nenhum partido político, Robinson vem de uma família tradicionalmente republicana. A situação se complicou ainda mais com o surgimento de balas, que continham inscrições antifascistas, incluindo o nome da famosa canção italiana “Bella Ciao!”. O acusado, no entanto, não admitiu envolvimento no crime.