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    Início » Como Games, Vaquinhas e Redes Sociais Aceleram o Financiamento do Terrorismo em 2024
    Política

    Como Games, Vaquinhas e Redes Sociais Aceleram o Financiamento do Terrorismo em 2024

    12/07/2025
    Imagem do artigo
    Entenda como a tecnologia e a criatividade estão sendo usadas para sustentar grupos extremistas

    O Cenário Atual do Terrorismo

    Nos últimos doze meses, um total de 3.492 incidentes terroristas foram documentados em 66 países ao redor do mundo. O Global Terrorism Index revela que o Estado Islâmico (ISIS) ainda lidera o cenário do terror, mesmo após as derrotas significativas na Síria e no Iraque. Esse grupo jihadista foi responsável por 1.805 das 7.555 mortes registradas globalmente em ataques terroristas.

    Atualmente, o foco do terrorismo mundial se concentra na África, especialmente na região do Sahel, marcada por instabilidade política e um histórico de golpes militares e conflitos armados. Uma estimativa recente aponta que cerca de US$ 11,5 bilhões foram movimentados em 2023 para financiar atividades terroristas, conforme um relatório do Nasdaq. Esses recursos foram utilizados em diversas ações, como treinamento, mobilização, radicalização, aquisição de armamentos e execução de ataques.

    Métodos de Financiamento do Terrorismo

    Ainda que o controle territorial permaneça uma das principais estratégias de arrecadação de fundos para organizações extremistas, outras práticas têm emergido. Entre elas, atividades criminosas como tráfico de drogas, sequestros e extorsões representam maneiras comuns de gerar receita. No entanto, nos últimos anos, a utilização de jogos eletrônicos, campanhas de crowdfunding e redes sociais para movimentar recursos destinados ao terrorismo se tornou cada vez mais comum. Isso é destacado pelo recente relatório do Grupo de Ação Financeira Internacional (FATF), que atua no combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento de atividades terroristas.

    Games: Uma Nova Fronteira para o Terrorismo

    O relatório também indica que plataformas e jogos online se transformaram em espaços onde extremistas não apenas propagam sua ideologia, mas também movimentam e lavam dinheiro. Embora as plataformas de jogos não permitam transferências de grandes quantias monetárias, elas ainda apresentam oportunidades lucrativas para os grupos terroristas.

    Um dos métodos é a realização de transferências, em dinheiro ou ativos, dentro dos próprios jogos. Além disso, games com funcionalidades de chat, seja por texto ou voz, se mostram como ferramentas eficazes para recrutamento e incitação a ataques, além de facilitar pedidos de doações. Um exemplo marcante é o jogo Special Force, que foi lançado na década de 1990 pelo Hezbollah, onde os jogadores assumem o papel de combatentes do grupo e enfrentam missões inspiradas em confrontos reais contra forças israelenses.

    Financiamento Coletivo: Vaquinhas para o Terrorismo

    As campanhas de financiamento coletivo, popularmente conhecidas como vaquinhas, têm ganhado destaque no contexto do financiamento do terrorismo global. Geralmente, essas arrecadações não são explícitas em seus propósitos, mas frequentemente incorporam frases ou termos que as conectam a grupos extremistas. Essa modalidade de arrecadação apresenta desafios significativos para as autoridades, que lutam para rastrear a origem do dinheiro, seu fluxo e a identificação dos beneficiários finais.

    Pesquisadores descobriram que muitas dessas vaquinhas são disfarçadas, levantando fundos sob a aparência de causas humanitárias inexistentes ou desviando doações para objetivos extremistas. Um caso notório ocorreu na Nigéria, onde o grupo Povos Indígenas do Biafra (IPOB) arrecadou mais de US$ 160 milhões através de campanhas de arrecadação coletiva, que foram utilizadas para promover suas atividades de propaganda voltadas à independência do sudeste nigeriano.

    Redes Sociais: Um Terreno Fértil para a Propagação do Extremismo

    As redes sociais têm sido exploradas por grupos terroristas desde o início da década de 2010, principalmente para disseminar ideologias extremistas e recrutar novos membros. Plataformas como Facebook, Twitter, WhatsApp e TikTok continuam a ser utilizadas nesse contexto. Em 2024, um caso alarmante envolveu um jovem brasileiro condenado a sete anos de prisão por terrorismo e recrutamento de menores, após a Polícia Federal descobrir um esquema de planejamento de ataques que ocorria pelo aplicativo Telegram.

    Adicionalmente, a monetização de algumas redes sociais abriu novas possibilidades para os grupos terroristas. Ferramentas como superchats no YouTube durante transmissões ao vivo e a funcionalidade Tips do X, que permite que usuários verificados compartilhem links para recebimentos em dinheiro ou criptomoedas, têm possibilitado a circulação de ativos nas plataformas digitais.

    Essas redes sociais também estão interligadas a outras formas de financiamento do terrorismo, como a promoção de jogos ou campanhas de arrecadação coletiva, reforçando a necessidade de um monitoramento mais rigoroso.

    financiamento coletivo games redes sociais terrorismo
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