Desde o último dia 30 de janeiro, o Setor de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), de Óbidos, oeste do Pará, está intensificando as ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti no município. Divididos em duas equipes, agentes de endemias estão concentrados em pontos estratégicos em cada bairro, eliminando focos e alertando a população para evitar potenciais criadouros, principalmente, o cuidado com quintais.
“Entre os pontos estratégicos estão as oficinas e o cemitério municipal. Onde estão sendo encontrados muitos focos, apesar de estar com a limpeza em dia. Porém há vasos sem areia, onde reservam água da chuva e colaboram para proliferação do mosquito”, alertou a coordenadora do Setor de Endemias, Larissa Paiva.
Como uma das medidas de prevenção, o Setor de Endemias pede a colaboração da população, pois os agentes estão encontrando muitos focos, onde mais de 80% são em ambiente doméstico.
De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, já foram registradas 12 mortes por dengue em todo o país, somente no mês de janeiro, e mais de 232 mil casos da doença confirmados no país, um número preocupante. Em Manaus (AM), estado vizinho ao Pará, foi decretado estado de alerta, por conta do aumento de casos de dengue.
Em Óbidos não foi confirmado nenhum caso da doença, até o momento, porém, os focos encontrados só aumentam a preocupação e o sinal de alerta. Além da conscientização, a orientação é para a população procure com urgência a Unidade de Saúde mais próxima, para notificação, caso apresente sintomas como: febre alta; dores no corpo, cabeça e olhos, náusea, fraqueza, ou até hemorragias.
Para colaborar no combate aos focos do mosquito, a Prefeitura de Óbidos está intensificando os serviços de limpeza pública em todos os bairros da cidade, com equipes da Seurbi.
Cerca de 50 profissionais foram contratados para ampliar os serviços de capina e roçagem. Esse trabalho é essencial durante o inverno amazônico, pois ajuda na prevenção contra doenças comuns neste período do ano, principalmente a dengue, zika e chikungunya, que são transmitidas pelo Aedes Aegypti.