Costura, marcenaria, design, literatura, música, fotografia, arte e publicidade.Todas essas atividades são englobadas pela chamada “economia criativa“, que compreende ações que resultam em bens culturais, artísticos e inovadores com o uso da criatividade.
Segundo o professor Alexandre Kieling, que coordena a pesquisa, apesar de haver lugares que se destacam mais do que outros, não há nenhuma região do DF sem alguma atividade criativa. A economia criativa “está no DNA de Brasília”, diz o pesquisador.
Segundo o pesquisador, a partir desse “raio-X”, é possível saber como fazer girar a economia em cada região. Kieling pontua que o estudo mostra onde cada local tem potência e capacidade de gerar trabalho e renda para a população.
O DF só fica atrás do Rio de Janeiro e de São Paulo onde a economia criativa corresponde a 4,6% e 4,4% do PIB, respectivamente, conforme dados da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). No Distrito Federal, cerca de 3,5% do PIB vêm da economia criativa, segundo a pesquisa, o que representa mais de R$ 9 bilhões.
O relatório do Panorama da Economia Criativa do DF mapeou todas as regiões administrativas. Veja abaixo quais são os potenciais das regiões com economia criativa bem desenvolvida:
Em seus dois primeiros relatórios, a pesquisa identificou que a taxa de participação da economia criativa no produto interno bruto (PIB) local é de 3,5%, gerando mais de R$ 9 bilhões no ano passado. Além disso:
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A pesquisa da UCB começou em 2022. Na primeira etapa do levantamento, mais de 3 mil documentos foram analisados para chegar à segunda fase.
Já a terceira fase teve como objetivo medir o potencial mercadológico das regiões administrativas, investigar as práticas de consumo nos locais com maior participação na economia do DF e projetar públicos existentes e potenciais.
O Panorama da Economia Criativa do DF foi realizado pela Universidade Católica de Brasília (UCB), Mestrado de Inovação em Comunicação e Economia Crítica, e conta com apoio da Fecomércio, da Secretaria de Turismo e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, além de recursos de emendas parlamentares da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF).
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