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    Política

    Deputado sob investigação por compra de votos após apreensão de R$ 6 milhões com aliados

    16/06/2025diogosilva

    A Procuradoria-Geral da República (PGR) deu início a uma investigação significativa para examinar a potencial conexão do deputado federal Antonio Doido, membro do MDB-PA, com um esquema criminoso que envolve saques de montantes bilionários em agências bancárias no estado do Pará. A principal suspeita recai sobre a origem ilícita desses recursos, que podem estar associados a desvios de verbas públicas, além de serem utilizados na compra de votos nas eleições municipais de 2024 e na corrupção de agentes públicos.

    O desdobramento dessa investigação partiu de apreensões impressionantes realizadas no Pará que envolvem indivíduos próximos ao deputado Antonio Doido. Em 4 de outubro de 2024, na cidade de Castanhal, um policial militar identificado como Francisco de Assis Galhardo do Vale foi detido enquanto tentava sacar a quantia de R$ 5 milhões, circunstância que levantou suspeitas sobre suas atividades e conexões. Eventualmente, em 17 de janeiro de 2025, a Polícia Federal (PF) efetuou outra grande apreensão, desta vez confiscando R$ 1,1 milhão em posse de Jacob Serruya Neto, que, na época, exercia funções como assessor de Antonio Doido. Como consequência direta da prisão, Serruya foi exonerado de seu cargo na câmara dos deputados, aumentando a pressão sobre o parlamentar.

    Como parte dos procedimentos investigativos, a PGR requereu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a unificação da apuração dos dois casos, citando novos elementos que emergiram após a detenção do policial militar Galhardo. Conforme relatos da PGR, já foram encontrados indícios de delitos que possivelmente estão correlacionados ao exercício da função de Deputado Federal, incluindo desvios de recursos oriundos de contratos públicos e a subsequente lavagem de tais valores, o que levanta preocupações sobre a integridade do sistema financeiro nacional e a lisura do processo eleitoral.

    Adicionalmente, a Procuradoria-Geral destacou que os elementos encontrados nos celulares de Galhardo e dos demais envolvidos culminaram em informações relevantes que alimentam as suspeitas sobre um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro à frente do qual estaria Antonio Doido. As autoridades acreditam que esse grupo teria desenvolvido métodos complexos para ocultar a origem ilícita dos recursos, a partir do suposto pagamento de propinas a servidores públicos.

    Compreendendo a gravidade da situação, a PGR solicitou ao STF que amplie o âmbito da investigação, inicialmente centrada em possíveis irregularidades eleitorais, para incluir um conjunto mais abrangente de crimes financeiros. A análise realizada pela PF aponta para um esquema robusto de saques que, entre março de 2023 e outubro de 2024, resultou em 15 transações em dinheiro em espécie, totalizando impressionantes R$ 48,8 milhões. Os saques foram realizados em agências do Banco do Brasil localizadas em São Miguel do Guamá e Castanhal.

    Notavelmente, entre junho e outubro de 2024, o PM Galhardo retirou R$ 26 milhões, coincidindo com o período de pré-campanha eleitoral. A investigação da PGR sugere que esses montantes teriam ligação direta com uma empresa ligada à esposa de Antonio Doido. Conversas recuperadas do celular de Galhardo revelam interação entre o deputado e os envolvidos, incluindo instruções diretas sobre a entrega de quantias específicas. Em um dos registros, um aprendizado crucial se torna evidente: Antonio Doido teria ordenado uma entrega de R$ 380 mil a uma pessoa identificada como Geremias em um contexto que pode ser interpretado como suborno.

    A apreensão do montante de R$ 5 milhões foi o ponto culminante da operação da PF, que capturou cerca de R$ 4,6 milhões em posse de um indivíduo dentro de uma agência bancária e outros R$ 380 mil em um veículo estacionado nas proximidades. Essa operação refletiu a seriedade da investigação em curso.

    Em defesa de Antonio Doido, os representantes legais do deputado expressaram por meio de uma nota que desaprovam veementemente o vazamento de informações sigilosas relacionadas ao processo e que buscam responsabilidade sobre quem porventura tenha implicado de forma ilegal na divulgação dessas informações. A defesa afirmou que todas as alegações levantadas estão baseadas em suposições infundadas e que Antonio Doido disponibilizou-se para prestar esclarecimentos às autoridades competentes, reafirmando sua confiança na legalidade de suas ações enquanto exerce seu mandato parlamentar.

    Esta investigação não só revela um panorama preocupante sobre a corrupção em níveis políticos, mas também destaca a importância do acompanhamento das autoridades para garantir a transparência e a legalidade no exercício da função pública. A PGR, com sua ação proativa, reafirma seu compromisso em proteger a integridade do processo eleitoral e da administração pública, buscando a responsabilização dos envolvidos.

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