Fernando dos Santos Souza: Perfil e Crimes
Fernando dos Santos Souza, conhecido como “Boquinha” ou “Mano Zé”, é considerado um dos criminosos mais perigosos do Mato Grosso. Ele foi preso em uma operação integrada das forças de segurança em Cuiabá, nesta sexta-feira (18/7). Segundo informações da Polícia Civil do Estado do Mato Grosso (PCMT), Fernando possuía cinco mandados de prisão em aberto, relacionados a crimes graves como homicídio, tráfico de drogas e organização criminosa.
Para tentar escapar das autoridades, o criminoso utilizava documentos falsos e continuava suas atividades ilícitas. O trabalho de monitoramento da Polícia Civil revelou que ele esteve escondido na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, antes de fugir para a Bolívia, onde manteve contatos com outros integrantes da facção criminosa.
Execuções Brutais Ligadas a Fernando
Fernando é apontado como mandante de duas execuções brutais em Sinop, MT. A primeira delas foi o sequestro e assassinato do jogador de futebol Willian Sant’Ana, ocorrido em 16 de setembro de 2021. Willian foi sequestrado e encontrado morto próximo a um rio na BR-163. Três homens foram detidos e confessaram que o crime foi cometido a mando de uma facção criminosa.
A segunda execução, que também envolveu a brutalidade de Fernando, foi uma chacina que vitimou quatro trabalhadores maranhenses no bairro Adriano Leitão, em 16 de dezembro do mesmo ano. As vítimas foram executadas por serem consideradas “inimigas” da facção.
O Papel de Fernando no Tráfico de Drogas
Além de sua ligação com homicídios, Fernando dos Santos Souza era um importante fornecedor de pasta base de cocaína na região norte de Mato Grosso. Sua atuação consolidou sua posição como um dos principais traficantes associados à facção criminosa no estado.
Ação Integrada das Forças de Segurança
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A prisão de Fernando foi resultado de uma ação coordenada pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Sinop (Derf), em colaboração com a Gerência de Combate ao crime Organizado (GCCO) e outros órgãos de segurança pública. O Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e a Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc) de Cuiabá também proporcionaram apoio fundamental na operação.
Em nota à imprensa, a Polícia Civil do Mato Grosso enfatizou seu compromisso contínuo no combate às organizações criminosas. O foco da corporação é a prisão de lideranças, além de implementar ações de bloqueio e sequestro de bens que impactem financeiramente as facções, tudo isso sustentado por investigações qualificadas e integradas.