Itabuna, localizada na costa sul da Bahia, é a sétima cidade mais populosa do estado, com uma rica história e uma população vibrante de aproximadamente 186.708 habitantes. Com a aproximação das eleições municipais, a cidade se prepara para um acirrado embate político, com cinco candidatos postulando a prefeitura e um expressivo número de 378 concorrentes a vereador. Isso representa uma intensa concorrência, com cerca de 18 candidatos disputando cada uma das 21 vagas disponíveis na Câmara Municipal.
Os dados mais recentes foram obtidos a partir do sistema de divulgação de candidaturas, uma ferramenta disponibilizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que revelou os nomes e perfis dos principais candidatos. Entre os aspirantes ao cargo de prefeito, o atual mandatário Augusto Castro, do PSD, se destaca. Castro, que foi deputado estadual por dois mandatos (entre 2011 e 2018), enfrentou um desafio em sua primeira tentativa de se tornar prefeito em 2016, mas teve sucesso nas urnas em 2020. Atualmente com 54 anos, ele busca a reeleição em uma coligação robusta formada por 13 partidos, consolidando sua posição frente aos concorrentes.
Outro nome em evidência é o de Chico França, do PL. Esta será sua primeira tentativa em um cargo político, embora ele seja um conhecido militante de direita em Itabuna. Com 69 anos, Chico é graduado em Engenharia Civil e traz uma nova perspectiva ao cenário político local, aumentando a diversidade de opções para os eleitores.
Isaac Nery, do PDT, também entra na disputa. Médico de formação e ex-soldado da Polícia Militar, Nery, que já tentou a prefeitura em 2020, está alinhado com a realidade local e destaca-se por sua experiência em saúde pública. Com 52 anos, ele coleciona vivências que podem impactar suas propostas aos eleitores.
Fabrício Pancadinha, do Solidariedade, é outro candidato a ser observado. Nascido em São Paulo e agora com 35 anos, Fabrício começou sua trajetória política como vereador em 2020, antes de renunciar ao cargo para assumir um posto na Assembleia Legislativa da Bahia em 2023. Essa mudança de posição pode ofertar uma nova visão e iniciativas para a administração municipal.
Por fim, a pedagoga e militante política Cleonice Monteiro, do Rede Sustentabilidade, traz uma bagagem significativa ao pleito. Com 72 anos e mais de 30 anos de envolvimento em causas sociais, sua candidatura representa uma voz proeminente nas questões educacionais e sociais, especialmente considerando seu histórico como pedagoga e sua militância como porta-voz da sua sigla.
Além das disputas para a prefeitura, os candidatos à Câmara de Vereadores em Itabuna apresentam um leque diversificado de opções. Com 378 candidaturas homologadas, o DC se destaca como o partido com mais postulantes, contabilizando 24, seguido de perto por PSD, Avante, PRD, PDT e Solidariedade, cada um com 23 candidatos. A maioria dos corredores políticos para a Câmara Municipal se identifica como masculino, embora 34% das inscrições sejam de mulheres, refletindo um gradual avanço na representação feminina na política local.
Os dados do TSE indicam que a formação educacional dos candidatos à vereança varia, sendo que 40,74% possui apenas o ensino médio completo, enquanto 30,42% conta com ensino superior. Este perfil educacional destaca a necessidade de um debate mais amplo sobre as qualificações e competências exigidas pelos representantes do povo.
A diversidade étnica também é um ponto relevante nas candidaturas; entre os 378 candidatos, 238 (62,96%) se identifcam como pardos, 79 (20,9%) como pretos e 59 (15,61%) se aventuram a autodeclarar-se brancos. Este cenário propõe um espaço de diálogo e representatividade que deve ser considerado pelos eleitores na hora de escolher seus representantes.
Diante deste panorama político dinâmico, Itabuna se prepara para uma eleição que certamente trará à tona debates fervorosos e propostas inovadoras que poderão moldar seu futuro. Os eleitores da cidade têm uma oportunidade única de participar ativamente na definição do direcionamento político e administrativo que desejam para sua comunidade. A participação deles será vital para assegurar um governo que realmente represente seus interesses e aspirações.