Realizado entre os dias 26 e 28 de março, no Hospital de Base, o IV congresso de inovação, pesquisa e saúde do IgesDF destacou a importância da promoção da pesquisa e da colaboração entre os profissionais e colaboradores do instituto. Este evento, que se firmou como uma referência na área da saúde, tem como objetivo principal impulsionar a investigação científica e a troca de conhecimentos que podem resultar em melhorias significativas na saúde pública.
A diretora de inovação, ensino e pesquisa do IgesDF, Emanuela Dourado, enfatizou que o sucesso do congresso é fruto da dedicação e do trabalho em equipe entre os colaboradores, apoiadores e palestrantes. Ela destacou: “O retorno positivo que recebemos de participantes demonstra o impacto profundo deste congresso. Ele reafirma o nosso compromisso em fortalecer as áreas de ensino, pesquisa e inovação dentro da saúde pública.” Este tipo de evento é crucial para fomentar um ambiente enriquecedor onde novas ideias e práticas podem emergir, sempre com foco no avanço e na qualidade dos serviços de saúde.
Por sua vez, Camilla Lombardi, superintendente de inovação, ensino e pesquisa, expressou que o congresso também representa uma celebração do compromisso do instituto em utilizar o ensino e a pesquisa como alavancas para a transformação da saúde pública. “Durante esses três dias, vivenciamos um ambiente repleto de alegria e inspirações, que contagiou todos os presentes no Hospital de Base. Para o próximo ano, temos planos de aumentar o número de participantes e levar um dia do congresso para uma nova unidade do IgesDF, permitindo que mais profissionais da saúde possam estar presentes e se envolver nesse rico intercâmbio de conhecimentos”, antecipou.
**Reconhecimento no congresso**
Um dos pontos altos do congresso foi a premiação das melhores apresentações, que destacou o talento e a dedicação dos participantes. Na categoria de apresentação oral, os premiados foram:
– **1º lugar**: Ketlen Silvano de Sousa com o trabalho sobre Disfunção do assoalho pélvico em atletas masculinos com lesão medular;
– **2º lugar**: Fernando Elmiro Faustino, que apresentou um relato de caso sobre eletroestimulação transcraniana para controle motor na ataxia espinocerebelar;
– **3º lugar**: Amannda Gabrielle da Cruz Silva, que explorou a relação entre função sexual e autoestima de gestantes atendidas na Atenção Básica.
Na modalidade pôster, os destaques foram:
– **1º lugar**: Emanoela Araujo Loiola Moura, que pesquisou desafios no atendimento a pacientes obesos;
– **2º lugar**: Dyogo Ribeiro Paes Lima, que fez uma revisão integrativa sobre o tratamento de radiodermatites;
– **3º lugar**: Gabryel Silva Leite, que trabalhou com a fisioterapia na marcha e no equilíbrio na doença de Charcot-Marie-Tooth.
**Palestras e Discussões Relevantes**
O terceiro e último dia do congresso foi marcado por uma série de palestras esclarecedoras e mesas-redondas que abordaram questões relevantes para a saúde e a medicina contemporânea. A programação foi iniciada com uma mesa-redonda sobre Cidadania e saúde, conduzida por Alice Rocha, advogada e assessora da Diretoria de inovação, ensino e pesquisa do IgesDF.
A segunda palestra do dia focou no desenvolvimento emocional e no aleitamento materno durante a primeira infância, apresentada pelas especialistas Ludmila Tavares Costa Ercolin e Elayne Rangel Marinho. À tarde, Luiz Henrique Ramos, chefe do Serviço de Hematologia, Hemoterapia e transplante de medula óssea do HBDF, trouxe à tona o tema das perspectivas e inovações dos transplantes de medula óssea.
Além disso, uma mesa-redonda sobre eletroneuroestimulação muscular contribuiu com importantes discussões para a área da fisioterapia e reabilitação. Por fim, uma palestra dedicada à pesquisa e seu papel na mitigação de epidemias emergentes foi moderada por Julival Ribeiro, coordenador do Núcleo de Controle de Infecção do Hospital de Base, ressaltando a relevância da pesquisa científica na resposta a desafios de saúde pública.
Em suma, o IV congresso de inovação, pesquisa e saúde do IgesDF não apenas celebrou as inovações e pesquisas no setor, mas também fortaleceu laços entre os profissionais de saúde, fomentando um ambiente colaborativo que pode levar a avanços significativos no cuidado ao paciente e na saúde coletiva.