Instituições com Maior Índice de Confiança
Uma pesquisa realizada pela Genial/Quaest e divulgada na última segunda-feira, dia 8 de setembro, revela dados surpreendentes sobre a confiança dos brasileiros em diversas instituições. Segundo o levantamento, 73% da população declara confiar na Igreja Católica, enquanto apenas 25% afirmam não ter essa confiança. As igrejas evangélicas apresentam um cenário similar, com 65% de aprovação e 32% de desconfiança.
No que se refere às forças de segurança, a Polícia Militar obteve aprovação de 71% da população, enquanto as Forças Armadas foram confiáveis para 70% dos entrevistados. Por outro lado, a pesquisa também identificou uma queda na confiança em outras instituições, como o Parlamento, que recebeu apenas 45% de aprovação, contrastando com 52% de reprovação. Além disso, 3% dos respondentes não souberam ou não quiseram opinar.
Desconfiança nas Altas Esferas do Poder
Quando questionados sobre a Presidência da República, 54% disseram confiar na instituição, enquanto 44% manifestaram desconfiança. Apenas 2% dos entrevistados não opinaram. O Supremo Tribunal Federal (STF) apresentou números parecidos, com 50% de confiança e 47% de desconfiança, deixando 3% sem resposta.
Em um dado particularmente alarmante, a pesquisa indica que 63% dos entrevistados consideram os partidos políticos como as instituições menos confiáveis do país. Eles estão até atrás de árbitros de futebol, que têm 52% de confiança. Enquanto 36% dos participantes veem os partidos como confiáveis, 43% confiam nos árbitros.
Percepção da Atuação do Congresso Nacional
Outro levantamento, realizado pelo Datafolha e divulgado em 5 de agosto, mostra que 35% dos brasileiros avaliam a atuação do Congresso Nacional como ruim ou péssima. Em contrapartida, 41% consideraram a atuação dos parlamentares como regular. Apenas 18% acreditam que o trabalho do Legislativo é ótimo ou bom, enquanto 6% dos entrevistados não opinaram.
A reprovação generalizada ao Congresso é acompanhada de uma percepção de que os interesses dos parlamentares se sobrepõem às necessidades da população. Um expressivo 78% dos entrevistados afirmaram que os congressistas priorizam seus próprios interesses, enquanto apenas 18% acreditam que o povo é a verdadeira prioridade no Legislativo.
Esses dados resultam de uma pesquisa que ouviu 12.150 pessoas com idade igual ou superior a 16 anos, realizada entre os dias 13 e 17 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. A busca por um cenário mais claro sobre a confiança nas instituições continua a ser uma preocupação para os cidadãos brasileiros.
