O recente estudo realizado na região de Luís Eduardo Magalhães, na bahia, destaca a necessidade urgente de implementar boas práticas agrícolas para o controle eficaz da planta daninha conhecida como capim-pé-de-galinha (Eleusine indica). Pesquisas conduzidas por instituições como a Embrapa Cerrado, a Fundação MT e empresas do setor privado revelaram a preocupação com a resistência múltipla e cruzada dessa planta aos herbicidas glifosato, cletodim e haloxifope-p-metílico. Esses achados, oriundos de um trabalho realizado em novembro, são alarmantes, especialmente considerando a relevância da região para a produção de grãos, com foco na soja, que é uma cultura de extrema importância econômica.

A resistência do capim-pé-de-galinha é um desafio que pode comprometer significativamente as colheitas, com perdas que podem ultrapassar 80% em áreas severamente infestadas. Portanto, o manejo eficiente dessa planta invasora é crucial para garantir a produtividade agrícola. O estudo ressalta a importância de um monitoramento constante das áreas afetadas e sugere uma série de boas práticas que podem ser adotadas pelos produtores rurais.

Entre as recomendações, destaca-se a utilização de um sistema integrado de manejo de plantas daninhas, que combina diferentes estratégias para otimizar o controle. Além disso, é fundamental que os agricultores adotem sementes certificadas e de origem nacional, não apenas nas culturas de soja, milho e algodão, mas também em forrageiras de inverno. Isso ajuda a prevenir a introdução de novas plantas daninhas nas áreas cultivadas.

A limpeza rigorosa dos maquinários utilizados na semeadura e na colheita é outra prática essencial. Ao evitar a translocação de sementes de capim-pé-de-galinha para outras áreas, os produtores podem reduzir consideravelmente o risco de novas infestações. É igualmente importante que os agricultores estejam atentos a áreas com falhas no controle, priorizando a erradicação manual ou química das plantas daninhas sobreviventes, utilizando herbicidas com mecanismos de ação alternativos e promovendo a rotação desses produtos.

A aplicação correta de tecnologia de aplicação e a utilização de herbicidas em momentos estratégicos, conforme as instruções de rótulo, também são práticas recomendadas. O manejo das plantas daninhas antes do plantio, evitando períodos de pousio sem cultivo ou sem cobertura de solo, é uma abordagem preventiva que pode aumentar a eficácia do controle.

O capim-pé-de-galinha se destaca por sua capacidade de adaptação, podendo crescer em diversos tipos de solo e produzir mais de 120 mil sementes por planta, que se espalham facilmente pelo vento. Essa resiliência torna o controle dessa planta ainda mais desafiador, sendo necessário que os agricultores adotem estratégias inovadoras e eficientes.

A IHARA, uma empresa reconhecida por suas soluções em proteção de cultivos, oferece alternativas eficazes para o combate ao capim-pé-de-galinha. Entre suas inovações, destaca-se o herbicida pré-emergente Yamato, que pode ser aplicado antes da emergência das plantas daninhas. Com tecnologia exclusiva, Yamato proporciona controle eficaz das daninhas resistentes, mantendo a seletividade e oferecendo um efeito residual prolongado, sem prejudicar as culturas de soja, trigo, batata, café, cana e milho. Esse produto é capaz de combater diversas espécies de plantas infestantes, incluindo capim-braquiária, capim-colchão e capim-amargoso, entre outras.

Outra solução oferecida pela IHARA é o herbicida Kyojin, que foi desenvolvido especialmente para soja e milho. Integrando a linha de Herbicidas do Futuro IHARA com a tecnologia Yamato, Kyojin também atua no controle de plantas daninhas resistentes, como capim-colchão, corda-de-viola, trapoeraba e buva. Por ser um herbicida pré-emergente, Kyojin é seletivo e possui efeito residual, conferindo eficiência ao manejo das lavouras e garantindo que elas permaneçam limpas por um período mais prolongado, o que se traduz em maior rentabilidade para os agricultores.

Diante do cenário de resistência das plantas daninhas, é essencial que os produtores estejam atentos às melhores práticas de manejo e às inovações disponíveis no mercado. A adoção dessas estratégias não apenas assegura a produtividade das lavouras, mas também contribui para um ambiente agrícola mais sustentável e eficiente.

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