Confusão em Igreja: O Áudio que Revela os Momentos Finais de Paz
Um áudio obtido pelo Metrópoles oferece uma visão intrigante sobre a Briga que resultou em uma pessoa hospitalizada dentro de uma igreja católica localizada no Gama. A discussão, que teve início após um pedido de Oração pela Palestina, foi marcada por vozes de um grupo que expressava opiniões divergentes. No registro, ouvem-se três vozes: dois homens e uma mulher, que é identificada como a esposa de Edivan Rodrigues Santos, de 57 anos, um dos participantes da confusão.
Clique aqui para ouvir o áudio:
A gravação inicia com a mulher pedindo para que alguém “ore por ele!”, recebendo a resposta do homem que afirma “eu rezo todo dia!”. Nesse instante, a voz masculina, presumivelmente de Julio Silva Neto, 44 anos, complementa: “não sou gado, não!”. Em seguida, Julio insiste que Edivan deve deixar a igreja, enquanto a esposa deste intercede: “para com isso, homem!”. O clímax da tensão se intensifica quando Edivan tenta expressar sua opinião, sendo interrompido por Julio que grita: “não se mete, porque você é burro!”.
Logo após, Julio repete, numa clara demonstração de irritação, “não toca em mim!”, num evidente direcionamento ao Edivan. A discussão rapidamente se transforma em um silêncio perturbador, interrompido apenas pelo som da música que toca ao fundo da igreja.
Entenda a Situação
O confronto, que ocorreu em julho, resultou em danos sérios para Edivan, que acabou rompendo todos os ligamentos do joelho e precisou se submeter a uma cirurgia em uma instituição hospitalar privada.
No relato prestado à polícia, Edivan afirmou que estava participando de uma missa na Paróquia São Sebastião quando, durante a celebração, levantou a mão para sugerir que todos orassem pela Palestina, mencionando uma frase impactante: “Pessoal, vamos orar também pela Palestina, pois eles estão comendo ração”. Este momento, segundo Edivan, teria incomodado Julio.
Após Edivan pedir para Julio se afastar, a situação se deteriorou, levando à troca de agressões. Por outro lado, Julio, em seu depoimento, explicou que estava na paróquia para prestar suas condolências em uma missa de sétimo dia de um amigo. Durante o culto, se incomodou com o que chamou de gritos e tumultos provocados por Edivan, e pediu que ele interrompesse seu comportamento.
De acordo com Julio, após várias tentativas de pedir calma, a situação escalou quando Edivan não aceitou a intervenção. Ele relatou que foi agredido com dois socos e, em resposta, segurou Edivan pela camisa, o derrubando no chão e desferindo dois socos, afirmando que agiu para “parar a agressão”. Segundo Julio, diversas pessoas presentes na igreja o agradeceram, alegando que Edivan já havia causado desconforto em outras ocasiões, inclusive comparecendo embriagado e perturbando os serviços religiosos.