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    Início » Armas de CACs no DF: Uma População Armada Que se Compara ao Lago Norte

    Armas de CACs no DF: Uma População Armada Que se Compara ao Lago Norte

    16/07/2025
    Imagem do artigo
    Número de armas registradas em posse de Colecionadores, Atiradores e Caçadores é quase igual à população do Lago Norte

    armas Registradas e Desafios para a segurança pública

    O Distrito Federal conta atualmente com 41.624 armas registradas por Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs), conforme revela estudo da Polícia Federal. Curiosamente, esse número se aproxima do total de habitantes do Lago Norte, que, segundo o Censo de 2022, é de 41.778. Esse dado evidencia a crescente presença de armamento na capital do país e seus impactos na segurança.

    Os dados foram disponibilizados pela Polícia Federal, que, desde o início de julho de 2025, assumiu a responsabilidade sobre os registros de CACs. As estatísticas abrangem informações detalhadas sobre as armas em posse desses indivíduos, permitindo uma análise mais aprofundada sobre o cenário armamentista no DF.

    De acordo com os levantamentos, a maioria das armas encontra-se nas mãos de atiradores desportivos, totalizando 34.953. Na sequência, estão os caçadores, com 4.476, e colecionadores, que somam 2.195. Além disso, 55,3% das armas registradas possuem uso restrito, ou seja, sua posse e uso são limitados a profissionais e instituições específicas, conforme legislação vigente.

    Os painéis da Polícia Federal também detalham os tipos de armamento registrado no DF, destacando que as pistolas lideram a lista com 22.342 unidades, seguidas de carabinas (9.291) e revólveres (5.360). Vale ressaltar que os dados disponíveis se originam da base do Exército Brasileiro, com a PF se comprometendo a atualizar as informações a partir de seus próprios registros.

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    Essa medida tem como objetivo aumentar a transparência institucional e facilitar o acesso às informações por parte da população e da imprensa, conforme afirmou a corporação.

    Riscos de Desvio para o Crime Organizado

    Berlinque Cantelmo, especialista em segurança pública e direito militar, alerta sobre os riscos associados ao Decreto 11.615/2023, que, embora tenha imposto restrições à posse de armas de uso restrito, ainda mantém a possibilidade de legalização desse armamento. Segundo ele, qualquer lacuna na legislação pode ser aproveitada para desviar armamentos ao crime organizado.

    Um estudo do Instituto Sou da Paz aponta que há registros de fuzis adquiridos legalmente por CACs que foram posteriormente desviados e apreendidos em operações contra facções criminosas. A prática de utilizar “laranjas” para adquirir armas legalmente e depois repassá-las a milícias tornou-se comum.

    “Se apenas 1% das 23 mil armas de uso restrito registradas no DF forem desviadas, teremos mais de 230 fuzis nas ruas, suficientes para armar diversas quadrilhas com armamentos pesados”, afirma Cantelmo.

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    O impacto dessa situação é visível nas ruas. Com o aumento do número de CACs portando fuzis, a atuação das forças de segurança se torna mais arriscada e complicada. “Um policial que aborda um veículo deve considerar a possibilidade de estar diante de um indivíduo armado com um fuzil, o que altera procedimentos e exige capacitação específica. O cenário da segurança pública tornou-se mais tenso com a expansão do armamento legal”, explica.

    Aumento nos Crimes e Novas Limitações

    Entre 2021 e 2022, os crimes praticados por indivíduos com certificados de CAC cresceram 78% no DF, conforme dados da Polícia Civil. As ocorrências variam desde o uso inadequado de armas até o comércio ilegal de armamentos de uso restrito. Para Cantelmo, essa estatística demonstra que nem todos os CACs agem conforme a lei. “É equivocado pensar que todos são atiradores ou colecionadores legítimos. Muitos utilizam esse título como uma forma de driblar o controle estatal e facilitar o desvio de armamentos”, assinala.

    O recente decreto do governo Lula também trouxe novas limitações quanto à aquisição de armas e munições. Para CACs, o número máximo de armas permitidas caiu de 30 para 8. No caso da defesa pessoal, a quantidade máxima foi reduzida de quatro para apenas duas armas. Além disso, a comprovação de necessidade efetiva voltou a ser um requisito.

    As definições sobre os tipos de armas permitidas e restritas foram alteradas, com pistolas calibres 9mm, .40 e .45 ACP — que haviam sido liberadas para civis — retornando à classificação de uso restrito às forças de segurança.

    Operações e Apreensões de Armamento Irregular

    Recentemente, a Polícia Civil do DF deflagrou uma operação focada na apreensão de armas irregulares mantidas por CACs. A ação ocorreu após a cassação dos registros anteriormente mantidos pelo Exército. Durante a operação, foram apreendidas 8 armas de fogo, incluindo três pistolas, dois revólveres, duas carabinas e um fuzil, além de mais de mil munições, uma mira holográfica e uma luneta de precisão.

    Manter armamentos após a perda do registro é considerado crime, e os responsáveis podem enfrentar severas penalidades legais. A situação atual ressalta a necessidade de um controle mais rigoroso sobre a posse de armas e a importância de medidas eficazes para garantir a segurança da população.

    CACs crime organizado indústria de armas Segurança Pública
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