Close Menu
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Últimas notícias:
    • “Governadora de PE Afirma que População de Baixa Renda Suporta Custos Maiores de Energia”
    • Agricultor Jovem Busca Reviver Fukushima 14 Anos Após Desastre Nuclear
    • Censo Revela que a Maioria dos Analfabetos é Formada por Católicos e Adeptos de Religiões Indígenas
    • Censo Revela que Religiosos de Matriz Africana São Predominantemente Brancos
    • Projetos de Destaque: Escolas do Campo do Núcleo Bandeirante Emocionam
    • Exclusivo: Projeto da Biblioteca Escolar em Planaltina valoriza cultura indígena
    • Suposta propina a ex-chefe do INSS revelada em cadernos de operador
    • “Moraes revela como núcleo de Bolsonaro alimentou desinformação golpista”
    Olhar da NotíciaOlhar da Notícia
    Domingo, 8 Junho
    • Home
    • Agronegócio
    • Cultura
    • Distrito Federal
    • Economia
    • Educação
    • Entretenimento
    • Esportes
    • Política
    • Saúde
    • Tecnologia
    Olhar da NotíciaOlhar da Notícia
    Home»Política
    Política

    Comércio bilateral, Brics, Mercosul: as razões por que o governo brasileiro acompanha de perto a eleição na Argentina

    19/11/2023diogosilva

    O governo brasileiro se interessa e acompanha de perto a eleição presidencial da Argentina, marcada para este domingo (19). Alguns dos motivos para essa atenção são o comércio bilateral entre os dois países, a entrada da Argentina no Brics e a importância do país vizinho na estrutura do Mercosul.
    Os candidatos que disputam o segundo turno são o peronista Sergio Massa, atual ministro da Economia, e o economista Javier Milei, ultraliberal que se define como um anarcocapitalista.
    O governo brasileiro não diz publicamente com todas as letras, mas prefere que Massa ganhe. As posições ideológicas dele são mais aproximadas com as do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e um governo do atual ministro da Economia manteria as boas relações entre Brasília e Buenos Aires, retomadas com a volta de Lula ao poder.
    Mas o presidente brasileiro não quer se comprometer abertamente, para não derrubar pontes no caso de vitória de Milei.
    “O Brasil precisa da Argentina e a Argentina precisa do Brasil. Dos empregos que o Brasil gera na Argentina e dos empregos que a Argentina gera no Brasil, do fluxo comercial entre os dois países e de quanto nós podemos crescer juntos”, afirmou Lula na última semana.
    “Para isso é preciso ter um presidente que goste de democracia, que respeita as instituições, que goste do Mercosul, que goste da América do Sul e que pensa na criação de um bloco importante”, completou Lula.
    Para o embaixador Marcos Azambuja, ex-secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores e conselheiro emérito do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI), Brasil e Argentina têm uma relação “virtuosa” que precisa ser mantida, independente do resultado das eleições.
    “O Brasil tem que reconhecer quem quer que seja o candidato [vencedor das eleições na Argentina], tem que respeitar a escolha e agir de maneira prudente, para que a política seja de aproximação, não de confronto”, disse o embaixador.
    Veja abaixo os motivos que tornam a eleição na Argentina importante também para o Brasil.

    De janeiro a outubro deste ano, as exportações brasileiras para a Argentina somaram US$ 14,9 bilhões. Isso corresponde a 5,3% do valor total exportado pelo Brasil no período.
    Para comparação, esse valor é superior às exportações brasileiras no período para o Oriente Médio (US$ 12,2 bilhões) e para a África (US$ 10,8 bilhões).
    Além disso, a Argentina responde por 40% das exportações brasileiras para a América do Sul (US$ 37 bilhões) e quase 73% das remessas para o bloco do Mercosul (US$ 20,5 bilhões).
    Principais produtos exportados para os argentinos entre janeiro e outubro:

    “O Brasil tem interesse permanente em uma Argentina próspera e Argentina em um Brasil forte. Os dois têm interesse porque a vantagem é recíproca. Quando o Brasil enriquece, compra mais, viaja mais, nós temos uma relação virtuosa”, explicou.
    No caso das importações, a Argentina fica em quarto lugar no ranking de países que mais vendem para o Brasil.
    Entre janeiro e outubro, o Brasil importou US$ 10,2 bilhões da Argentina – 5% do valor total importado pelo Brasil no período.
    Entre os itens mais importados do país vizinho, estão:

    Lula defende o fortalecimento do Mercosul, grupo que reúne Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai. Em sua concepção original, o Mercosul previa uma progressiva derrubada de barreiras para circulação de produtos, dinheiro e pessoas, em prol da integração e do desenvolvimento regional. O grupo, no entanto, vem enfrentando dificuldades nos últimos anos, em razão de crises econômicas e divergências de seus membros.
    No entendimento do governo brasileiro, o avanço do Mercosul ainda é uma alternativa valiosa para o crescimento das economias do continente.
    Não é o que pensa Milei. Após as primárias de agosto, o candidato afirmou que o Mercosul “deve ser eliminado” e que vai priorizar relações com Estados Unidos e Israel.
    Fontes da diplomacia brasileira afirmam que o governo quer ver concluído, no início de dezembro, o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia. As negociações se arrastam há anos. Para o governo, o ideal seria anunciar o acordo na cúpula do Mercosul, que ocorrerá nos dias 6 e 7 de dezembro. A posse do novo presidente da Argentina vai ser no dia 10.
    A pressa tem a ver com uma eventual vitória de Milei. Diplomatas temem que, nesse caso, o acordo fique estagnado.
    Leia também:

    A Argentina é um dos países que passarão a integrar o grupo dos Brics a partir de janeiro de 2024.
    O grupo foi fundado em 2006, com Brasil, China, Rússia e Índia, consideradas algumas das principais economias emergentes do mundo. O presidente Lula estava então em seu primeiro mandato e participou ativamente da criação do grupo.
    Depois, em 2011, o Brics passou a contar com a África do Sul. Em agosto de 2023, foram convidados outros 5 países, além da Argentina, que entrarão no Brics no ano que vem:

    Para Lula, que busca investir em estreitar laços com as economias em desenvolvimento, e não só com os países mais ricos do mundo, é importante que os integrantes dos Brics tenham pensamento parecido com relação aos objetivos do grupo. Se Milei passar a fazer parte dos líderes dos Brics, o bloco pode perder força.

    Share. Facebook Twitter Email

    Keep Reading

    Política

    Suposta propina a ex-chefe do INSS revelada em cadernos de operador

    Política

    “Moraes revela como núcleo de Bolsonaro alimentou desinformação golpista”

    Política

    Réus do núcleo 4 da trama golpista são tornados oficiais pela Primeira Turma

    Política

    Mulheres com Medida Protetiva no DF Ganham Acesso ao Passe Livre no Transporte Público

    Política

    CGU assume investigação de fraudes do INSS envolvendo 12 entidades acusadas

    Política

    “Relatórios de operador revelam suposta propina para ex-presidente do INSS”

    Add A Comment
    Leave A Reply Cancel Reply

    Categorias

    • Agronegócio
    • Distrito Federal
    • Economia
    • Educação
    • Entretenimento
    • Esportes
    • Política
    • Saúde

    Empresa

    • Informações
    • Política de privacidade
    • Media Kits
    • Contato

    Serviços

    • Suporte ao cliente
    • Publicidade
    • Newsletters
    • Notícias patrocinadas
    • Trabalhe conosco

    Assine nossa newslatter

    Receba as melhores notícias atualizadas.

    © 2025
    • Política de Privacidade
    • Termos
    • Acessibilidade

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.

    Bloqueador de anúncios ativado!
    Bloqueador de anúncios ativado!
    Nosso site é possível através da exibição de anúncios on-line aos nossos visitantes. Por favor, ajude-nos desativando seu bloqueador de anúncios.