Close Menu
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Últimas notícias:
    • Morte Encefálica Confirmada em Paciente com Suspeita de Intoxicação por Metanol no DF
    • GDF Anuncia Edital de R$ 15 Milhões para o Nosso Natal 2025
    • Golpe do Milho: Quadrilha Causa Prejuízo de R$ 120 Milhões ao Agronegócio
    • Homem de 22 Anos Preso no DF por Aliciamento Infantil Virtual
    • Centro Especializado em Saúde da Mulher: Mais de 28 mil atendimentos em 2025
    • Governadora Celina Leão Ordena Investigação sobre Abordagem Policial Violenta em Brasília
    • Interrupção de energia programada no DF: confira as regiões afetadas
    • Queda de Energia Afeta Jardim Botânico e Plano Piloto no DF nesta Terça-feira
    Olhar da NotíciaOlhar da Notícia
    Quarta-feira, 15 Outubro
    • Home
    • Agronegócio
    • Cultura
    • Distrito Federal
    • Economia
    • Educação
    • Entretenimento
    • Esportes
    • Política
    • Saúde
    • Tecnologia
    Olhar da NotíciaOlhar da Notícia
    Início » Caso Vitória: Detalhes da carta onde suspeito alega ter sido coagido a confessar
    Política

    Caso Vitória: Detalhes da carta onde suspeito alega ter sido coagido a confessar

    24/09/2025
    Imagem do artigo
    Carta revela supostas ameaças e coerções que levaram Maicol Sales dos Santos a confessar o crime

    Revelações Impactantes na Carta de Maicol Sales dos Santos

    Em uma carta datada de 8 de setembro, Maicol Sales dos Santos, principal suspeito na morte da adolescente Vitória Regina, de 17 anos, afirmou ter sido compelido a confessar o crime sob ameaças e pressão da polícia civil. O caso, que atraiu grande atenção da mídia, trouxe à tona questões sobre a condução das investigações.

    Vitória Regina foi encontrada morta em 5 de março deste ano, em uma área de mata em Cajamar, na Grande São Paulo. Apenas 12 dias após o crime, Maicol assinou uma confissão, mas agora contesta a veracidade dessa declaração, alegando coerção em sua elaboração.

    O portal Metrópoles obteve acesso à carta escrita por Maicol, que se encontra preso preventivamente desde abril. No documento de quatro páginas, ele descreve uma série de ameaças que, segundo ele, culminaram em sua confissão. O suspeito vai além e sugere que, se alguém está acobertando o crime, essa pessoa seria a própria polícia.

    O Momento da Confissão

    Na carta, Maicol narra como ficou sabendo sobre sua confissão no dia 17 de março, um momento que o surpreendeu. Ele relata ter sido informado por seus advogados, acompanhados de membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo, enquanto ouvia barulhos de helicópteros da imprensa.

    Leia também: Ruy Fontes: Documentos Revelam Que Ex-Diretor da Polícia Civil Era Alvo do PCC Antes de seu Assassinato

    Estranhando a situação, o suspeito afirma que não tinha qualquer envolvimento no crime e não havia confessado nada a nenhum policial até aquele momento. Na sequência, ele menciona a visita de um investigador-chefe e um policial à sua cela, onde supostamente começou a ser ameaçado.

    Maicol detalha um incidente em que foi trancado em um banheiro em condições insalubres, onde supostamente refletiu sobre as ameaças recebidas. Ele assegura que a existência de câmeras na delegacia poderia corroborar sua versão dos fatos, embora as autoridades se negassem a disponibilizar as gravações.

    Ameaças e Pressões

    Na carta, o suspeito afirma que, durante uma reunião com o delegado, ouviu ameaças explícitas, incluindo a menção ao Primeiro Comando da Capital (PCC), com o delegado insinuando que sua família estaria em perigo caso ele não cooperasse.

    Maicol, que se mantinha em silêncio, viu sua situação se agravar com as constantes pressões. Segundo sua narrativa, uma advogada identificada como Glória, que ele alegou ser da Prefeitura de Cajamar, teria recomendado que seguisse as ordens do secretário de Segurança, que também o intimidava, ligando sua segurança à segurança de sua família.

    Leia também: Ruy Fontes: Documentos Revelam Que Ex-Diretor da Polícia Civil Era Alvo do PCC Antes de seu Assassinato

    O secretário, conforme o relato de Maicol, atacou sua família e insinuou que algo fatal poderia acontecer, reforçando a pressão que o suspeito sentia. Ele alega que, mesmo negando a participação no crime, foi informado de que seria responsabilizado pelo assassinato de Vitória.

    O Papel da Advocacia e a Confissão

    Após um breve contato com sua mãe, Maicol confessou ter recebido instruções de um policial sobre a narrativa que deveria apresentar, afirmando que deveria alegar um romance com a vítima, uma história que ele nega categoricamente.

    Ao se apresentar à sala do delegado, Maicol afirma que foi recebido com mais ameaças e, sob tal pressão, começou a narrar a confissão que havia sido combinada previamente. Ele relata ainda que, durante o depoimento, era frequentemente auxiliado por policiais presentes, que o ajudavam a lembrar suas respostas.

    Ao finalizar a carta, Maicol acusou a polícia de Cajamar de estar envolvida em um esquema para encobrir o crime contra Vitória. Essas alegações levantaram questionamentos sobre a condução das investigações e as práticas usadas pelas autoridades.

    Reações das Autoridades

    A Secretaria da Segurança Pública (SSP) declarou que o conteúdo da carta está sendo investigado pela Corregedoria da polícia civil. Em uma nota, a Prefeitura de Cajamar repudiou as declarações de Maicol, qualificando-as de “infundadas” e “mentirosas”, e afirmou que estão sendo utilizadas para desviar o foco das investigações e lançar dúvidas sobre a integridade de funcionários públicos.

    Além disso, a administração municipal ressaltou que o secretário de Segurança tem colaborado com a investigação, oferecendo suporte à família da vítima e disponibilizando agentes para garantir a segurança da comunidade. A advogada mencionada na carta, Glória, foi identificada como servidora auxiliar e não como representante oficial da Procuradoria Municipal.

    A investigação continua sob a responsabilidade da polícia civil e do Ministério Público, que segue contando com a colaboração da prefeitura para esclarecer os fatos em torno deste trágico caso.

    carta confissão maicol sales Polícia Civil vitória regina
    Share. Facebook Twitter Email

    Keep Reading

    Política

    Homem de 22 Anos Preso no DF por Aliciamento Infantil Virtual

    Política

    Governadora Celina Leão Ordena Investigação sobre Abordagem Policial Violenta em Brasília

    Política

    SAE-DF Enfrenta Cobrança Retroativa do Iprev-DF e Exige Diálogo Urgente

    Política

    Nova Lei Sobre Idade Mínima para Candidatos a Cargos Eletivos é Sancionada

    Política

    Mudança Estratégica: Superintendência da Polícia Federal no DF Terá Novo Comando

    Política

    Brasiliense Detido em Israel: Situação de Thiago Ávila Continua Incerta

    Add A Comment
    Leave A Reply Cancel Reply

    Categorias

    • Agronegócio
    • Distrito Federal
    • Economia
    • Educação

    • Entretenimento
    • Esportes
    • Política
    • Saúde

    Assine nossa newsletter

    Receba as melhores notícias atualizadas.

    © 2025
    • Política de Privacidade
    • Termos de uso

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.

    Bloqueador de anúncios ativado!
    Bloqueador de anúncios ativado!
    Nosso site é possível através da exibição de anúncios on-line aos nossos visitantes. Por favor, ajude-nos desativando seu bloqueador de anúncios.