Histórico Criminológico Alarmante
No último fim de semana, um homem foi preso por gravar mulheres sem consentimento no banheiro feminino de um bar localizado na 403 Norte. Identificado como Jonathan Alves Ramos, de 32 anos, o suspeito possui um vasto histórico de crimes sexuais, que incluem filmagens clandestinas em banheiros públicos e até em igrejas. Com um passado que se entrelaça com casos de assédio, Jonathan já tinha causado pânico entre alunas da Universidade de Brasília (UnB) em 2022, quando foi flagrado filmando estudantes enquanto utilizavam as cabines.
O caso recente que culminou na prisão de Jonathan destaca um padrão de comportamento alarmante, com diversas ocorrências de assédio e importunação sexual em vários locais de Brasília. Um dos incidentes mais notórios ocorreu em maio de 2022, no Campus Darcy Ribeiro da UnB, onde ele foi surpreendido gravando uma aluna de 22 anos no banheiro feminino. Na mesma sequência de eventos, ele foi novamente detido em um bar na Asa Norte, após ser apanhado se masturbando no banheiro feminino. Durante essa abordagem, o homem tentou fugir, correndo mais de um quilômetro antes de ser contido por seguranças do local.
Desdobramentos Legais e investigação
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) indiciou Jonathan por filmar mulheres sem autorização, e sua prisão em flagrante foi convertida para preventiva após uma audiência de custódia realizada na segunda-feira (22 de setembro). Essa decisão foi justificada pela necessidade de garantir a ordem pública e prevenir a possibilidade de novos crimes. Desde então, a polícia tem intensificado as investigações para apurar se há mais vítimas que possam ter sido assediadas por Jonathan.
A trajetória criminosa de Jonathan é marcada por diversos incidentes, que levantam sérias preocupações sobre sua conduta. O histórico inclui:
- Março de 2022: flagrado por duas mulheres em um cursinho da Asa Norte, ao invadir o banheiro feminino;
- Novembro de 2021: denunciado em uma igreja evangélica da Asa Norte, onde filmava frequentadoras no toalete;
- Julho de 2021: ficou em liberdade provisória após importunação sexual em um cartório do Plano Piloto;
- 2020: preso em duas ocasiões, em banheiros de um centro clínico e de um bar no Sudoeste;
- 2019: detido por ato obsceno.
Voices da investigação
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Durante o processo de investigação, a PCDF ouviu a vítima, testemunhas, um policial militar e o namorado da jovem que acionou a polícia no último sábado. Enquanto isso, Jonathan optou por permanecer em silêncio, exercendo seu direito constitucional de não produzir provas contra si mesmo. O delegado de plantão na 5ª DP, Sérgio Bautzer, salientou a importância da prisão preventiva, destacando que essa medida é crucial para garantir a segurança da comunidade e evitar a repetição de crimes por parte do suspeito.
Com o aumento da gravidade das denúncias, a polícia agora busca entender se Jonathan está ligado a outras queixas semelhantes, aprofundando as investigações para proporcionar um maior sentimento de segurança à população.