Desdobramentos nas Redes Sociais
Nesta quinta-feira, 4 de setembro, o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi punido pela 1ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com uma suspensão de 12 jogos e uma multa de R$ 60 mil. A penalidade foi imposta devido a uma tentativa de forçar um cartão amarelo em uma partida contra o Santos em 2023, com o intuito de beneficiar apostadores. A decisão não apenas gerou repercussão imediata, mas também provocou um turbilhão de reações nas redes sociais, onde internautas expressaram tanto apoio quanto críticas em relação à punição, além de compartilharem piadas sobre o julgamento. Vamos conferir algumas das reações.
A análise do voto dos auditores envolvidos foi particularmente emblemática. O auditor e relator do caso, Alcino Guedes, absolveu Bruno da denúncia referente ao artigo 243, mas acatou a do artigo 243A, impondo a pena mínima de 12 jogos e a multa mencionada. Por outro lado, o auditor Guilherme Martorelli, ao analisar o caso, não apenas absolveu Bruno das duas primeiras denúncias, mas também decidiu aplicar uma multa de R$ 100 mil sob o artigo 191, em combinação com o artigo 65.
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Por sua vez, o auditor William Figueiredo optou por condenar o atacante com a mesma pena de 12 partidas e multa de R$ 60 mil. A auditora Carolina Ramos seguiu a linha do relator, condenando Bruno no artigo 243A com a mesma penalidade. O presidente da Comissão Disciplinar, Marcelo Rocha, também acompanhou o relator, absolvendo do artigo 243 e condenando no artigo 243A.
A denúncia inicial, protocolada em 1º de agosto de 2025 pela Procuradoria do STJD, não se limitou a Bruno Henrique. Quatro outros indivíduos também foram apontados por manipulação de resultados relacionados a apostas esportivas. Entre eles estava o irmão do jogador, Wander Nunes Pinto Junior, além de Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Andryl Sales Nascimento dos Reis e Douglas Ribeiro Pina Barcelos, todos amigos de Wander.
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Entenda o Caso de Manipulação
A acusação da Procuradoria do STJD destacou que Bruno Henrique teria firmado um “acordo” com apostadores antes da partida contra o Santos, agendada para 31 de outubro de 2023. De acordo com os documentos, o atleta enviou uma mensagem ao irmão, reafirmando sua intenção de receber um cartão amarelo durante a partida, o que levanta sérias questões sobre a ética no esporte e a integridade das competições.
O atacante foi julgado segundo o Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), especificamente pelos artigos que tratam da conduta enganosamente prejudicial à sua equipe. O artigo 243 determina que qualquer jogador que agir deliberadamente de forma a prejudicar sua equipe pode enfrentar uma suspensão que varia entre 360 e 720 dias, além de uma possível eliminação em casos de reincidência, com multas que podem oscilar de R$ 100 a R$ 100 mil.
A condenação de Bruno Henrique e as discussões que surgiram em torno do tema refletem a crescente preocupação com a manipulação de resultados no futebol, um problema que tem ganhado destaque em diversas ligas ao redor do mundo. As redes sociais, como esperado, se tornaram um palco para o debate, onde muitos se posicionaram a favor da severidade da pena, enquanto outros questionaram a eficácia das punições e a necessidade de medidas mais rigorosas para proteger a integridade do esporte.