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    Início » Jovem relata violência e erro médico após aborto legal: ‘Não foi a 1ª vez’
    Saúde

    Jovem relata violência e erro médico após aborto legal: ‘Não foi a 1ª vez’

    14/08/2025
    Imagem do artigo
    Larissa Santos compartilha sua experiência traumática e os desafios enfrentados após o procedimento

    Um relato de dor e superação

    Após passar por uma experiência devastadora, Larissa Santos* decidiu abrir o jogo sobre o que enfrentou após ser vítima de violência sexual e sofrer complicações durante um aborto legal no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) em abril deste ano. Em entrevista ao Metrópoles, ela descreveu os horrores vividos, tanto em relação ao crime que sofreu quanto ao erro médico que a afetou profundamente.

    “Não foi a primeira vez que eu passei por isso. Sei que parece surreal, mas para quem vive nas ruas, isso acaba se tornando uma realidade normalizada”, comentou Larissa, referindo-se ao estupro que ocorreu em fevereiro passado.

    A jovem foi atraída por um conhecido da família até um prédio abandonado na região central da capital, sob a falsa promessa de encontrar uma amiga. Essa tragédia teve início quando Larissa, que conhecia o homem de tempos difíceis na rua, foi estuprada, brutalmente agredida e ameaçada. O agressor, que ainda habita os prédios abandonados da cidade, permanece ao seu redor, aumentando o medo e a insegurança.

    Após o ataque, casada, Larissa voltou para casa, mas temeu contar ao marido sobre o que ocorreu, considerando seu histórico de agressividade. Mais tarde, ao descobrir que estava grávida do estuprador, Larissa compartilhou seu sofrimento com uma pastora da sua igreja. Naquele momento, enquanto esperava o marido terminar o jantar, ela se sentou para ler a Bíblia, e, acabando por adormecer, o marido a atacou fisicamente ao descobrir mensagens entre a jovem e a pastora sobre sua gravidez.

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    “Acordei com ele me batendo. O vidro do celular quebrou e atingiu meu olho”, relembra, visivelmente abalada.

    Após registrar um boletim de ocorrência na Polícia Civil do DF (PCDF), Larissa e sua filha de 2 anos foram acolhidas em um abrigo. Lá, ela recebeu orientação e apoio para buscar ajuda médica e interromper a gravidez de maneira legal, um direito garantido a vítimas de estupro no Brasil.

    No dia 23 de abril, após obter autorização judicial, Larissa foi levada ao Hmib para realizar o aborto. Ao despertar do procedimento, sentiu dores intensas e sangramento, mas foi informada pela médica de que cólicas fortes eram normais nesse contexto. Recebeu apenas Butilbrometo de Escopolamina e Dipirona, medicamentos comuns para dor.

    Após ser liberada, Larissa retornou ao abrigo, mas a dor era tão intensa que ela não pediu ajuda: “Sentia uma dor que beirava o insuportável. Não tinha forças nem para gritar”, disse.

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    Preocupadas com sua saúde, as cuidadoras decidiram levá-la de volta ao Hmib, onde novos exames revelaram um quadro preocupante. As análises de sangue apresentaram resultados fora do normal, levando os profissionais a realizar exames de imagem. A jovem recebeu um analgésico mais forte que proporcionou algum alívio temporário.

    Diagnóstico preocupante e consequências duradouras

    Enquanto estava no Hmib, Larissa foi informada de que necessitava ser transferida para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) devido a perfurações em seus órgãos. A preocupação imediata era com sua filha, então, pediu o celular de um paciente para contatar a irmã e pedir que buscasse a criança. “Eu disse: ‘Ore por mim, preciso cuidar da minha filha’”, recorda.

    Somente no dia seguinte, após a cirurgia, Larissa tomou conhecimento da gravidade de sua condição. “Ninguém tinha me contado sobre a marca e a bolsa”, fala com incredulidade ao se lembrar da conversa com a enfermeira que explicou sobre os cuidados que deveria ter.

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    Após cinco dias de internação, ela recebeu alta, mas ainda vive com a bolsa de colostomia e aguarda a cirurgia de reversão. Sem data prevista para o procedimento, Larissa enfrenta um desafio constante. Antes de tudo isso, ela trabalhava como chef de cozinha, mas agora sua condição a impede de retomar a profissão, resultando em dificuldades financeiras. Hoje, ela conta apenas com um auxílio aluguel de R$ 600.

    Além do desconforto físico e das limitações profissionais, a presença da bolsa de colostomia traz constrangimentos diários. Sem previsões para a retirada, Larissa vive em um estado de insegurança quanto ao futuro.

    * Nome fictício para resguardar a identidade da vítima.

    aborto legal direitos das mulheres violência
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