Close Menu
    Facebook X (Twitter) Instagram
    Últimas notícias:
    • Morte Encefálica Confirmada em Paciente com Suspeita de Intoxicação por Metanol no DF
    • GDF Anuncia Edital de R$ 15 Milhões para o Nosso Natal 2025
    • Golpe do Milho: Quadrilha Causa Prejuízo de R$ 120 Milhões ao Agronegócio
    • Homem de 22 Anos Preso no DF por Aliciamento Infantil Virtual
    • Centro Especializado em Saúde da Mulher: Mais de 28 mil atendimentos em 2025
    • Governadora Celina Leão Ordena Investigação sobre Abordagem Policial Violenta em Brasília
    • Interrupção de energia programada no DF: confira as regiões afetadas
    • Queda de Energia Afeta Jardim Botânico e Plano Piloto no DF nesta Terça-feira
    Olhar da NotíciaOlhar da Notícia
    Quarta-feira, 15 Outubro
    • Home
    • Agronegócio
    • Cultura
    • Distrito Federal
    • Economia
    • Educação
    • Entretenimento
    • Esportes
    • Política
    • Saúde
    • Tecnologia
    Olhar da NotíciaOlhar da Notícia
    Início » Empresa Condenada por Racismo Religioso Após Demissão de Funcionário
    Política

    Empresa Condenada por Racismo Religioso Após Demissão de Funcionário

    28/07/2025
    Imagem do artigo
    Justiça reconhece discriminação religiosa em decisão unânime

    Justiça Reconhece Discriminação Religiosa

    A Terceira Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) decidiu condenar a Valor Ambiental, uma empresa de serviços públicos de limpeza urbana, por racismo religioso, após a demissão de um funcionário umbandista. A sentença foi divulgada na quarta-feira, 23 de julho, e marca um importante passo na luta contra a discriminação no ambiente de trabalho.

    O funcionário trabalhou como varredor de rua em São Sebastião, entre outubro de 2019 e novembro de 2023. Segundo relatos apresentados ao tribunal, ele enfrentou episódios de discriminação em sua jornada laboral. Em uma ocasião sem data definida, uma colega questionou se havia caveira e galinha morta em sua casa, insinuando aspectos de sua religião. Em outra situação, um fiscal evangélico declarou que, ao voltar, Jesus o enviaria ao inferno devido à sua crença.

    Leia também: Denúncia contra Moraes na OEA: Violações de Direitos Humanos em Foco

    Após essas situações de racismo religioso, o trabalhador fez queixas a superiores, mas, segundo seus relatos, nenhuma ação foi tomada pela direção da empresa. Cerca de um ano após relatar os incidentes, ele foi demitido.

    Na primeira instância, o juiz Acelio Ricardo Vales Leite, da 9ª Vara do Trabalho de Brasília, responsabilizou a Valor Ambiental pela falta de providências em relação às denúncias. A empresa recorreu, buscando reverter a condenação, enquanto o funcionário pleiteava um aumento na indenização.

    Ao analisar os recursos, o desembargador Pedro Luís Vicentin Foltran acolheu o pedido do funcionário, estipulando uma indenização de R$ 15 mil por danos morais. Além disso, a empresa foi condenada a pagar seis salários do trabalhador, com valor dobrado, visto que o funcionário tinha um salário mensal de R$ 1.462,99. O recurso da empresa foi considerado improcedente.

    Leia também: Denúncia contra Moraes na OEA: Violações de Direitos Humanos em Foco

    A Invisibilização da População Negra no Brasil

    Em seu voto, o desembargador Foltran sublinhou a importância de discutir o racismo religioso dentro do contexto mais amplo do racismo no Brasil. Ele afirmou que “a expansão colonial europeia trouxe consigo o racismo, um processo sistemático que nega a humanidade de quem era visto como ‘outro’, visando explorá-lo e dominá-lo.”

    De acordo com o relator, a colonização estabeleceu distinções entre “pessoas civilizadas e selvagens”, com o “homem europeu” como padrão, justificando, assim, teses de inferioridade em relação às pessoas negras e a toda cultura afrodescendente.

    O magistrado enfatizou que a invisibilização da população negra no Brasil é um projeto histórico que vai além da tentativa de branquear a sociedade, como evidenciado pela promoção da imigração europeia, incluindo também a criminalização da cultura afro. “Esse contexto de racismo estrutural e apagamento das tradições negras deve ser considerado em casos como o presente”, destacou.

    Ele concluiu que a violência verbal constitui uma forma de violência, e que o reclamante, seguidor da Umbanda, sofreu discriminação religiosa por não aderir a religiões eurocêntricas, advindas do cristianismo. Para o desembargador, a omissão da Valor Ambiental frente a atos de racismo religioso não apenas violou a dignidade do trabalhador, mas também impôs a responsabilização civil da empresa. A decisão foi unânime, evidenciando a gravidade da questão e a necessidade de ações efetivas contra a discriminação no ambiente de trabalho.

    direitos humanos justiça racismo
    Share. Facebook Twitter Email

    Keep Reading

    Política

    Homem de 22 Anos Preso no DF por Aliciamento Infantil Virtual

    Política

    Governadora Celina Leão Ordena Investigação sobre Abordagem Policial Violenta em Brasília

    Política

    SAE-DF Enfrenta Cobrança Retroativa do Iprev-DF e Exige Diálogo Urgente

    Política

    Nova Lei Sobre Idade Mínima para Candidatos a Cargos Eletivos é Sancionada

    Política

    Mudança Estratégica: Superintendência da Polícia Federal no DF Terá Novo Comando

    Política

    Brasiliense Detido em Israel: Situação de Thiago Ávila Continua Incerta

    Add A Comment
    Leave A Reply Cancel Reply

    Categorias

    • Agronegócio
    • Distrito Federal
    • Economia
    • Educação

    • Entretenimento
    • Esportes
    • Política
    • Saúde

    Assine nossa newsletter

    Receba as melhores notícias atualizadas.

    © 2025
    • Política de Privacidade
    • Termos de uso

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.

    Bloqueador de anúncios ativado!
    Bloqueador de anúncios ativado!
    Nosso site é possível através da exibição de anúncios on-line aos nossos visitantes. Por favor, ajude-nos desativando seu bloqueador de anúncios.