Assalto ao Chef Felipe Bronze
O chef de cozinha e apresentador Felipe Bronze, conhecido por sua trajetória na gastronomia, foi uma das vítimas de uma quadrilha especializada em roubo de carros no Rio de Janeiro. Na última sexta-feira (11/7), uma operação da Polícia Civil resultou na identificação de três homens envolvidos no assalto ao chef. Esse episódio deixou o chef em alerta e trouxe à tona a questão da segurança na cidade.
A quadrilha, que tem atuado em diversas áreas do Rio, já roubou pelo menos 16 veículos de luxo em regiões como Anchieta, na zona norte da cidade, além dos municípios de Duque de Caxias e Queimados, na Baixada Fluminense. Segundo informações, o assalto a Felipe ocorreu em maio deste ano, quando ele estava acompanhando sua avó a um médico.
Durante a abordagem armada, Bronze reagiu e acabou ferido: “Roubaram meu carro e me deram algumas coronhadas na cabeça. A situação foi muito inesperada, parecia uma emboscada. Um dos assaltantes simulou um acidente, e quando fui verificar o que estava acontecendo, os outros apareceram e me renderam.” Ele ainda pediu apoio nas redes sociais para recuperar seu veículo, compartilhando uma imagem do automóvel roubado.
Quem é Felipe Bronze?
Com 44 anos, Felipe Bronze tem uma carreira consolidada na gastronomia, sendo formado em artes culinárias pelo Culinary Institute of America. Ele é proprietário dos restaurantes Oro, localizado no Rio de Janeiro, e Pipo, em São Paulo, além de ter uma colaboração com o hotel Rosewood, onde comanda o Taraz.
Ao longo de 20 anos de carreira, Bronze já recebeu cinco prêmios de Chef do Ano pela revista Veja Rio, segundo informações disponíveis no site pessoal do chef. Além de sua atuação nos restaurantes, Felipe também se destaca como apresentador de televisão, tendo trabalhado em programas como ‘Tá na Época’, no GNT, e ‘O Mago da Cozinha’, que foi exibido no Fantástico em 2010. Atualmente, ele apresenta ‘Que Seja Doce’ e ‘The Taste Brasil’.
Como os Roubos Ocorreram
A operação realizada pela Polícia Civil resultou na prisão de duas pessoas, com um dos indivíduos sendo alvo da ação. Os criminosos utilizavam uma tática engenhosa para roubar os veículos, simulando a colisão de uma motocicleta contra o retrovisor do carro. Depois disso, um segundo motociclista aparecia, armados, prontos para render as vítimas com brutalidade. Assim que a pessoa saía do carro, a ação criminosa ocorria rapidamente.
Segundo a nota da polícia, “durante a investigação, os membros desta organização criminosa foram identificados e indiciados por diversos crimes, incluindo organização criminosa, múltiplos roubos em conjunto e uso de armas de fogo”. O grupo atuava principalmente na Grande Tijuca e Jacarepaguá, utilizando galpões em Queimados para desmontar e clonar os veículos. Essa ação, além de comprometer a segurança pública, evidencia a necessidade de melhor vigilância e estratégias de combate ao crime na cidade.
A situação de Felipe Bronze, por mais trágica que seja, ilustra uma realidade enfrentada por muitos cidadãos. O apelo do chef nas redes sociais por ajuda mostra a solidariedade que pode existir em momentos difíceis, mas também ressalta o desafio contínuo na luta contra a criminalidade no Rio de Janeiro.