Após 14 horas desde o trágico acidente, a jovem Juliana Marins, vítima de uma queda em um vulcão na Indonésia, ainda não foi resgatada. A situação é angustiante e se agrava a cada momento, uma vez que as condições climáticas adversas estão dificultando as operações de resgate, que foram retomadas na manhã desta terça-feira, 24 de outubro, no horário local. De acordo com informações da família, a noite anterior no brasil não trouxe boas notícias, pois as equipes de resgate ainda não conseguiram acessar a área em razão da intensa neblina, que limita a visibilidade e torna o terreno ainda mais desafiador.
Juliana estava em uma trilha quando, em um momento de descuido, tropeçou, escorregou e caiu a aproximadamente 300 metros de distância. As informações sobre seu estado de saúde são incertas, e a família expressou sua preocupação, afirmando: “Não sabemos o estado dela”. Apesar de dois helicópteros de resgate estarem em prontidão em Sumbawa e Jacarta, a utilização dessas aeronaves foi inviabilizada pelas péssimas condições meteorológicas. O Itamaraty, ciente da gravidade da situação, foi acionado e está em contato constante com as autoridades locais e agências de busca e salvamento na Indonésia.
O cenário das operações de resgate é complicado. As equipes enfrentam um terreno íngreme e de acesso difícil, repleto de pedras escorregadias e coberto por uma densa neblina. Inicialmente, houve relatos de que Juliana havia sido localizada e que suprimentos haviam sido entregues a ela, mas essa informação foi desmentida pela irmã, Mariana Marins, aumentando a apreensão da família e amigos. O uso de drones tem sido fundamental para as buscas, e foi através dessa tecnologia que socorristas avistaram Juliana a cerca de 500 metros abaixo do penhasco, aparentemente imóvel. Contudo, a família não confirma que ela ainda esteja nesse mesmo ponto.
Juliana Marins, de 24 anos, é natural de niterói, no estado do Rio de Janeiro, e é uma dançarina profissional de pole dance. Desde fevereiro, ela realizava um mochilão pela ásia, uma experiência descrita por uma amiga como “um sonho de viajar pela ásia“. Ela já tinha visitado diversos países, incluindo Vietnã, Tailândia e Filipinas, e estava compartilhando suas aventuras nas redes sociais, onde costumava publicar vídeos e fotos de seus passeios.
A situação se torna ainda mais crítica com a dificuldade que o pai de Juliana, Manoel Marins Filho, enfrenta para chegar até a Indonésia. Ele ficou preso no aeroporto de Lisboa devido ao fechamento do espaço aéreo do Catar, complicando ainda mais a busca pela filha. A família está em constante contato com as autoridades brasileiras e locais, na esperança de que as operações de resgate possam ser intensificadas assim que as condições climáticas permitirem.
Enquanto isso, amigos e familiares aguardam ansiosamente por notícias sobre Juliana, e a comunidade online se mobiliza em orações e mensagens de apoio. A situação é um lembrete da importância da segurança em atividades de aventura, especialmente em terrenos desafiadores como os encontrados em vulcões. As autoridades locais continuam monitorando a situação, e espera-se que as condições melhoram em breve, possibilitando um resgate efetivo da jovem brasileira. As próximas horas são cruciais, e todos torcem para que Juliana seja encontrada o mais rápido possível, com a esperança de que ela retorne em segurança para junto de seus entes queridos.