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    Início » Déficit de Armazenagem no Brasil Atinge 120 Milhões de Toneladas: Setor Alerta para Caos Logístico e Perdas Bilionárias
    Agronegócio

    Déficit de Armazenagem no Brasil Atinge 120 Milhões de Toneladas: Setor Alerta para Caos Logístico e Perdas Bilionárias

    20/06/2025
    deficit de armazenagem no

    **Déficit de Armazenagem no brasil: Desafios e Soluções para o Setor Agrícola**

    O brasil é um dos líderes mundiais em produção agrícola, mas enfrenta um desafio significativo: a capacidade de armazenagem de grãos no país é insuficiente. Atualmente, apenas 70% da produção nacional é armazenada, o que está longe do recomendado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que sugere que a capacidade ideal seja superior a 130%. Essa discrepância torna-se ainda mais alarmante, considerando que o déficit de armazenagem já atinge impressionantes 120 milhões de toneladas, de acordo com Paulo Bertolini, presidente da Abramilho. A falta de infraestrutura adequada para armazenar grãos não só prejudica a rentabilidade dos produtores, mas também afeta a qualidade dos produtos destinados à exportação, gerando um cenário de caos logístico.

    A preocupação com a crescente falta de espaço para armazenagem é evidente, especialmente em anos de safra abundante. Bertolini destaca que “com uma safra boa, o déficit se torna ainda mais visível e preocupante, criando um verdadeiro caos logístico”. Esse cenário exige uma análise cuidadosa e a implementação de soluções eficazes para evitar perdas significativas e garantir um fluxo de produção saudável.

    Uma das questões críticas apontadas no setor agrícola é a dificuldade de acesso a financiamentos, especialmente para pequenos e médios agricultores. Apesar da existência de programas como o Programa de Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), os recursos muitas vezes não chegam àqueles que mais necessitam. “Os agricultores enfrentam obstáculos impostos pelos bancos, que dificultam o acesso ao crédito. Enquanto as empresas fazem pedidos, os financiamentos não avançam”, lamenta Bertolini, refletindo sobre a necessidade urgente de uma reformulação na abordagem de financiamento agrícola.

    Outro fator que complica a situação é o modelo de armazenagem centralizado. Atualmente, apenas 15% da capacidade de armazenamento está localizada nas propriedades rurais, o que eleva os custos logísticos e impacta diretamente culturas como o milho, que possuem um menor valor agregado. Essa centralização torna o sistema vulnerável e menos eficiente, prejudicando a competitividade dos produtores brasileiros no mercado global.

    Para que o brasil consiga acompanhar o crescimento de sua produção agrícola, é necessário um investimento significativo na área de armazenagem. A Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) estima que sejam necessários, anualmente, cerca de R$ 15 bilhões para reduzir o déficit de armazenagem. A previsão para a safra 2024/2025 é de uma produção de 322 milhões de toneladas de grãos, um volume que pode ser ainda maior com o aumento da produtividade e expansão da área cultivada.

    A situação em Mato Grosso é particularmente alarmante. De acordo com a aprosoja mt, a produção de soja e milho deve atingir 97,28 milhões de toneladas em 2025, um aumento significativo em relação às 86,26 milhões de toneladas de 2024. Contudo, a capacidade de armazenagem na região cresceu apenas de 50,8 para 52,2 milhões de toneladas nesse mesmo período. Essa disparidade entre a produção e a capacidade de armazenagem pode levar a sérias consequências para a eficiência do setor.

    Luiz Pedro Bier, vice-presidente da aprosoja mt, alerta que a falta de atenção a este problema pode resultar em um colapso logístico iminente. “Estamos caminhando para uma situação insustentável onde a produção continua a crescer, mas a capacidade de armazenamento não acompanha”, enfatiza. Ele também observa que, nos próximos meses, as notícias sobre milho sendo armazenado a céu aberto, especialmente no centro-oeste, se tornarão frequentes, refletindo a crise de armazenagem.

    Para mitigar esses desafios, Bier defende a necessidade de uma mudança estruturada na política de financiamento, permitindo que os produtores desenvolvam sua própria capacidade de armazenagem nas propriedades. Ele ressalta que mais de 50% da capacidade de armazenagem em Mato Grosso está nas mãos de tradings, o que limita a autonomia dos agricultores. “Precisamos de condições de crédito mais favoráveis e menos burocracia”, afirma.

    A armazenagem é um aspecto crucial não apenas para a comercialização, mas também para a segurança alimentar e a soberania nacional. Durante períodos de crise, como problemas nos portos ou conflitos globais, a falta de infraestrutura de armazenagem pode colocar o país em uma situação vulnerável. Portanto, a urgência em reformular a política de armazenagem, garantir o acesso real ao crédito rural e incentivar a construção de armazéns é evidente. Sem essas medidas, o brasil corre o risco de perder competitividade, comprometer a qualidade de suas exportações e forçar seus produtores a venderem a preços baixos, prejudicando a sustentabilidade do setor agrícola.

    A superação desse desafio é fundamental para o fortalecimento do setor agrícola brasileiro e a garantia de um futuro próspero e sustentável para os agricultores do país.

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