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    Início » Ministra das Mulheres afirma que a monetização da misoginia “não é natural”
    Política

    Ministra das Mulheres afirma que a monetização da misoginia “não é natural”

    13/12/2024
    ministra das mulheres afirma

    A ministra das mulheres, Cida Gonçalves, expressou sua profunda preocupação ao analisar um recente relatório que aborda a desinformação e a violência contra as mulheres nas redes sociais. Essa análise, desenvolvida pela NetLab-UFRJ, focou em postagens provenientes da chamada “machosfera” no YouTube, um espaço digital caracterizado por conteúdos que disseminam discursos de ódio e preconceito contra o gênero feminino. Cida descreveu esse coletivo de indivíduos como “homens que odeiam as mulheres“, destacando a intenção clara desse movimento: promover e espalhar o ódio contra as mulheres.

    O estudo resultou na coleta de mais de 76 mil vídeos vinculados à “machosfera”, provenientes de mais de 7 mil canais, o que totaliza impressionantes 4 bilhões de visualizações. Essa vasta gama de conteúdos revela não apenas a quantidade, mas também a repercussão que esses vídeos têm na sociedade. A análise apontou que esse fenômeno não é apenas uma questão social, mas uma estratégia de negócio rentável, uma vez que os criadores desse tipo de conteúdo não só têm acesso a receitas geradas pela plataforma, mas também aceitam doações via Pix e criptomoedas, além de comercializarem cursos e e-books. Essa monetização da misoginia torna-se um aspecto alarmante, mostrando como a desinformação e o ódio podem ser convertidos em uma lucrativa fonte de renda.

    Cida Gonçalves enfatizou que esses dados corroboram as preocupações que vêm sendo levantadas desde a sua posse, revelando um alarmante crescimento da misoginia e suas implicações diretas na sociedade. Ela mencionou a elevação das taxas de feminicídio e violência sexual, enfatizando um preocupante processo de naturalização de comportamentos que não devem ser aceitáveis, como a violência contra as mulheres. Durante a apresentação, que ocorreu na última sexta-feira (13/12) no Ministério das mulheres, Cida sublinhou a necessidade de abordar esses problemas com seriedade e urgência, reconhecendo que o impacto desses discursos de ódio vai além da esfera digital, afetando a vida real das mulheres.

    Ao reconhecer as dificuldades enfrentadas pelas mulheres na política, a ministra destacou a necessidade de estratégias que impeçam a silenciamento das vozes femininas. Ela observou que, nas sessões legislativas, é comum que deputadas enfrentem uma série de interrupções, variando entre 12 e 17 interrupções em apenas 10 minutos, um fenômeno que reflete uma tentativa de cercear a participação feminina no debate público. Essa cultura de intimidação contribui para que muitas mulheres hesitem em ocupar seus lugares na política e na sociedade.

    Quando questionada sobre as medidas que o governo federal pretende implementar em resposta a essas questões, Cida não descartou a possibilidade de investigar e promover denúncias, porém enfatizou que o controle efetivo das redes sociais permanece fora do alcance do Executivo. Ela salientou a importância de uma regulação mínima que possa ajudar a combater a disseminação de discursos odiosos e a violência de gênero nas plataformas digitais.

    O relatório que fundamentou essa discussão, intitulado “Aprenda a evitar ‘este tipo’ de mulher: estratégias discursivas e monetização da misoginia no YouTube”, examinou as táticas utilizadas por homens que propagam ódio e desprezo por mulheres. A pesquisadora Marie Santini chamou a atenção para a significativa escalada desse tipo de conteúdo a partir de 2021, evidenciando uma comunidade organizada em torno da misoginia, o que caracteriza uma campanha incessante e alarmante.

    O objetivo por trás desses conteúdos é claro: engajar homens insatisfeitos e direcionar suas frustrações para a culpabilização das mulheres, criando um ciclo vicioso de ódio e desinformação. O impacto desse fenômeno é amplo, alcançando milhões de homens no Brasil e transformando a misoginia em um verdadeiro mercado, criando uma demanda por produtos e serviços que alimentam essa cultura de opressão. Essa realidade exige uma resposta efetiva e contundente, visando a proteção dos direitos das mulheres e a promoção da igualdade de gênero nas esferas sociais, políticas e digitais.

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