Grandes corporações multinacionais utilizam a individualização das relações laborais visando precarizar e terceirizar para reduzir custos e eliminar direitos trabalhistas, enfraquecendo a resistência coletiva. Monopólios e oligopólios de empresas de aplicativos digitais priorizam a identidade corporativa em detrimento da solidariedade de classe, conforme relatórios do Projeto Fairwork da Universidade de Oxford. Empresas como PedidosYa, Rappi, Uber e Cabify não garantem a liberdade de associação e a expressão coletiva dos trabalhadores. A plataformização da economia apresenta desafios aos trabalhadores e sindicatos, exigindo organização coletiva para preservar os direitos laborais. A gestão algorítmica do trabalho fortalece o controle dos empregadores sobre os trabalhadores, utilizando diferentes modalidades contratuais e ferramentas de monitoramento para favorecer os empregadores. É essencial estabelecer direitos trabalhistas para proteger os trabalhadores diante desse cenário. Regulações internacionais e políticas públicas são fundamentais para garantir a proteção dos direitos trabalhistas e humanos na era da inteligência artificial. A transparência e a participação dos sindicatos são essenciais na gestão do trabalho algorítmico. A Organização Internacional do Trabalho planeja estabelecer normas internacionais sobre o trabalho decente em plataformas, com base em pesquisas e regulações existentes. Os sindicatos desempenham um papel crucial na defesa dos direitos laborais e na negociação de melhores condições de trabalho diante dos desafios da economia de plataformas. A solidariedade e a organização coletiva são fundamentais para resistir à atomização do trabalho digitalizado.
Impactos provocados pela Inteligência Artificial na economia: o papel dos sindicatos na regulamentação global.
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